Política e Políticos | Do deputado Mario Motta (PSD): “Recebemos uma informação que chama a atenção. O trabalho de monitoramento diário da Polícia Civil alertou que, a cada cinco casos, pelo menos dois são pré-disposições para a violência no âmbito das escolas e tem a ver com lâminas na bolsa de alunos”. Traduzindo, alunos vão às escolas armados com facas ou coisa parecida. Possivelmente em reação ao bullying, ainda largamente praticado em muitas instituições de ensino, contra crianças pretas, obesas, com defeitos físicos e até mesmo por segregação induzida pela raça, idioma, religião e nacionalidade, por exemplo. Pior que tudo isso, em muitos casos o bullying é prática da própria família.
CURTAS
- Gaúchos, paranaenses e catarinenses representam 60% de desaprovação do governo Lula da Silva (PT) como mostra recente pesquisa da Genial Quest. No país, 46% avaliaram o governo como positivo e 51% negativo.
- O IBGE mostra que 2025 já registra 38,1 milhões de trabalhadores entrando para o trabalho informal, ou autônomo. Rondônia abriga 293 mil deles, ou 35% da população do estado.
- Na outra ponta aparece Santa Catarina, com 2% de informais ou autônomos e com milhares de empregos sobrando por absoluta falta de qualificação.
- Em 2022, a Fiesc já sinalizava a necessidade de qualificar 800 mil trabalhadores no estado até 2025 por conta de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva. O que não aconteceu.
- Deputado Carlos Humberto (PL) pediu informações ao Ministério Público sobre investigações que envolvem índices de poluição registrados em Balneário Camboriú na temporada passada.
- Carlos Humberto, diga-se, já foi vice-prefeito de BC por dois mandatos consecutivos do ex-prefeito Fabrício Oliveira (PL), hoje secretário estadual do Planejamento. E sabe do que fala.
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com
Santa e bela Catarina
Sobre a migração crescente de brasileiros de outros estados e de outros países para Santa Catarina, onde há pleno emprego e boas condições para uma vida melhor, o jornalista Luís Veríssimo (Joinville), escreveu: “Um professor da rede municipal de ensino (preferiu não se identificar) revelou à coluna que na Escola Municipal Oswaldo Cabral, no bairro Petrópolis, onde leciona, a média de alunos vindos do Pará é de oito em cada sala de aula. Somando com os vindos do Amapá e Acre, a média sobe para 12. Na mesma escola, a média de estudantes venezuelanos é de três por cada sala”. Um fenômeno migratório que se repete em Jaraguá do Sul.
VIA BRASIL
- O porte de armas fora do expediente, para trabalhadores da segurança privada que atuam com transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal, motivou audiência pública da Assembleia Legislativa. Mas há quem torça o nariz visto fatos recorrentes com registros na polícia.
- O assunto já é tema de discussão na Câmara dos Deputados em vários projetos de lei. A proposta central é possibilitar o porte de arma de fogo de propriedade particular para todos os profissionais credenciados na Polícia Federal.
- São profissionais com curso de formação reconhecido pela Polícia Federal, que passam por testes psicológicos, toxicológicos, defende o autor do projeto. E, ainda, treinamento superior a 200 horas e reciclagens programadas.
- Defensor da proposta na Assembleia Legislativa, o deputado Sargento Lima (PL), policial militar aposentado, destaca que se trata de uma categoria exposta. Por isso, é comum serem “marcados” por criminosos, já que o profissional está desarmado fora do expediente.
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Um “presidenciável”em Criciúma
O primeiro dos “presidenciáveis” a visitar Santa Catarina é o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Vai a Criciúma no dia 6 de outubro como palestrante de evento da Associação Empresarial local para falar sobre “O Brasil na visão de suas lideranças públicas e empresariais”. Outros nomes de projeção nacional e prováveis candidatos à presidência da República também devem participar da série de encontros já agendados. “O cooperativismo é a única força capaz de atender todos os interesses da população. O sistema define regras, tem peso político e influencia a economia do País”, defende Caiado.
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