Política e Políticos | Com a decisão de Jorginho Mello (PL) em não disputar a reeleição em chapa pura, visto um cenário muito diferente da “onda Bolsonaro” de 2018, a vice-governadora Marilisa Bohem (PL) anuncia candidatura a deputada estadual pela segunda vez. A primeira foi em 2018, pelo Podemos. Com domicílio eleitoral em Joinville, já disputou outras eleições, sem sucesso. Em 2012, a vereadora pelo PSD e em 2016, a vice-prefeita pelo PSDB. Maior colégio eleitoral do estado, Joinville já tem, atualmente, cinco deputados estaduais: Sargento Lima (PL), Maurício Peixer (PL), Matheus Cadorin (Novo), Adilson Girardi (MDB) e Fernando Krelling (MDB). E todos candidatos em 2026.
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com
CURTAS
- Dos 81 senadores atuais, 54 encerram o mandato no ano que vem, entre eles Esperidião Amin (PP) e Ivete Marli Appel da Silveira (MDB). O mandato de Jorge Seif (PL) vai até 2030.
- Ivete é nome especulado para vice-governadora na chapa à reeleição de Jorginho Mello (PL). Primeira suplente do então senador, ela assumiu quatro anos do mandato de Mello, em 2023.
- Aliás, não é à toa que Jorginho Mello tem investido pesado com recursos do estado no maior colégio eleitoral de Santa Catarina. Levou de lá 259.534 votos em 2022.
- Uma vitória de Mello com a senadora de vice levará o MDB a ocupar o cargo pela quarta vez. O primeiro foi Casildo Maldaner, no governo de Pedro Ivo Campos. Depois, três vezes seguidas com Eduardo Pinho Moreira nos governos de Luiz Henrique da Silveira e Raimundo Colombo (PSD).
- Com duas vagas para o Senado, Santa Catarina já tem três candidatos declarados: Carlos Bolsonaro (PL), Esperidião Amin (PP) e Caroline De Toni (PL), que deve mudar de partido.
- Para o governo do estado, quatro candidatos já estão alinhados. Pela direita, Jorginho Mello (PL) e João Rodrigues (PSD). Pela esquerda, Décio Lima (PT/terceira vez) e Afrânio Bopré (Psol/ segunda vez).
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Bauer nega candidatura ao Senado
Visto a repercussão no meio político e empresarial sobre uma provável filiação ao PSB do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para concorrer a senador em 2026, o ex-senador Paulo Bauer (sem partido) se manifestou, negando: “Não declarei nada, não dei entrevistas, não fiz qualquer articulação com lideranças partidárias ou comunitárias para tratar de eventual participação nas próximas eleições”. No governo de Jair Bolsonaro, ele ocupou o cargo de secretário especial para o Senado da Casa Civil da Presidência da República. Bauer deixou o PSDB em 2024. “Me sinto lisonjeado com a lembrança do meu nome, mas desde 2020 estou integralmente dedicado a atividades empresariais”, disse Bauer, que é diretor-presidente do Porto Brasil Sul, em São Francisco do Sul.
VIA BRASIL
- PSDB e MDB, tradicionais partidos, vão para as urnas de 2026 sem nomes presidenciáveis. Tucanos viveram fase áurea com dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso.
- O MDB nunca elegeu um presidente. Chegou lá com Michel Temer, vice de Dilma Rousseff (PT), que ajudou a derrubá-la em 2016. Temer nunca foi rotulado como golpista pela esquerda.
- No PL de Jair Bolsonaro a tendência é apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), ex-ministro de JB que se elegeu às custas dele em 2022.
- O PSD de Gilberto Kassab, ex-ministro de Dilma e secretário estadual de Tarcísio Freitas, tem nomes: Eduardo Leite (RS), Ratinho Júnior (PR) e Ronaldo Caiado (GO), todos governadores.
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PT, Lula e as urnas de 2026
No PT, a saúde de Lula da Silva (dito por ele mesmo) vai determinar, ou não, sua campanha à reeleição. O coringa atual de Lula é o ministro Fernando Haddad, derrotado por Jair Bolsonaro em 2018, mas ele mesmo descarta concorrer. Claro que para não criar ainda mais problemas de ordem política entre os partidos aliados já que nem no PT ele tem a maioria. “Vou fazer 80 anos e espero ter a boa saúde que desfruto hoje. Acordo todos os dias às 5h30 da manhã, vou para a academia e o centro de ginástica por duas horas por dia porque quero viver até os 120“, disse Lula, recentemente, ao ser questionado sobre sua presença nas urnas de 2026. Reafirmando que tudo dependerá de sua saúde física e mental…
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