Gasolina com 30% de etanol: efeito no preço e no motor — o que saber
Desde o dia 1º de agosto, a gasolina vendida nos postos brasileiros passou a conter 30% de etanol anidro na sua composição. A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), tem o objetivo de reduzir a dependência de combustíveis fósseis e incentivar a produção de biocombustíveis no país.
Com a mudança, o índice da mistura subiu de 27% para 30%, o que, segundo especialistas, pode trazer efeitos positivos e negativos. Do lado positivo, a adição maior de etanol tende a reduzir as emissões de gases poluentes e ampliar a demanda pelo setor sucroenergético.
Por outro lado, motoristas podem perceber uma leve redução na autonomia do veículo, já que o etanol possui menor poder calorífico que a gasolina pura. O impacto no preço final vai depender da cotação do etanol e da política de preços das distribuidoras, mas não há expectativa de aumento imediato significativo.
Montadoras afirmam que veículos fabricados no Brasil desde a década de 90 são adaptados para operar sem problemas com o novo percentual.
A ampliação da mistura é vista como um passo importante na transição para uma matriz energética mais limpa. Motoristas devem manter revisões em dia e observar o consumo nos próximos abastecimentos para avaliar o impacto real.
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