O 3º Congresso Nacional de Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes, realizado em Jaraguá do Sul na última semana, reuniu especialistas, empresários e autoridades para discutir o futuro das cidades sustentáveis e a inovação no transporte, com foco na transição energética.
O evento teve como eixos principais a transformação urbana por meio da mobilidade elétrica, o papel das tecnologias inteligentes na gestão municipal e os desafios e oportunidades da integração entre soluções ambientais e infraestrutura urbana.
Durante o congresso, foram abordados temas como a transição para uma matriz de transporte mais limpa — com ênfase em veículos elétricos e híbridos — e as tecnologias emergentes voltadas à implementação de cidades inteligentes.
Foram apresentados projetos em execução e ampliado o debate sobre experiências que podem ser adotadas pelas cidades, como o uso de dados para otimizar o tráfego, melhorar a eficiência energética e formular políticas públicas que incentivem soluções sustentáveis.
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PARCERIAS – A integração entre os setores público e privado também foi destacada, com palestrantes apontando como as parcerias podem acelerar a adoção da mobilidade elétrica em nível nacional. Outro ponto central foi a adaptação das infraestruturas urbanas para atender à crescente demanda por carregadores de veículos elétricos e à construção de cidades mais acessíveis e conectadas.
A professora Bárbara Yadira Perez, pró-reitora de pós-graduação do UniSENAI, ressaltou que, em sua terceira edição, o evento se consolida como espaço de troca de experiências e impulsionador de soluções inovadoras para a mobilidade urbana. Segundo ela, o congresso representa um marco no debate sobre o futuro sustentável do transporte e a construção de cidades inteligentes.
Em 2025, o Mobicit teve como foco dar visibilidade a projetos desenvolvidos por alunos das turmas de MBI em mobilidade elétrica e energias renováveis, realizados no Instituto SENAI de Tecnologia de Jaraguá do Sul. O programa chegou à sua terceira edição, com a participação de alunos de várias regiões do País.
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Jaraguá do Sul planeja se tornar cidade carbono neutro até 2076
“O tema da eletromobilidade é relevante por si só, pois é no setor de transportes que se concentra o maior volume de emissões de gases de efeito estufa. Mas enxergamos, além disso, a oportunidade de pensar estrategicamente em uma visão de longo prazo, integrada a um plano maior, com ações complementares”, reforça o engenheiro Anselmo Ramos, secretário de Planejamento e Urbanismo, ao comentar os planos de Jaraguá do Sul para se tornar uma cidade carbono neutro até 2076.
Segundo Ramos, em 2026, quando o município completará 150 anos, será lançado um plano para que, ao atingir os 200 anos, Jaraguá alcance o equilíbrio entre emissões e ações de mitigação. Ele destaca iniciativas já em andamento, como a substituição da rede pública de iluminação por lâmpadas eficientes, arborização urbana, ampliação de ciclofaixas e ciclovias, coleta seletiva e incentivo à reciclagem. Também estão previstas a introdução de ônibus elétricos no transporte público e a renovação da frota da Prefeitura com veículos elétricos.
Thiago Sarmanho, secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, pontua que um dos desafios é conciliar a matriz econômica, fortemente apoiada na indústria, com novos modelos capazes de tornar Jaraguá uma cidade inteligente, sustentável e economicamente ativa. Uma das iniciativas nessa direção é a definição de áreas vocacionadas para atividades de baixo impacto ambiental, com práticas limpas como uso de energia renovável, gestão eficiente de resíduos e processos produtivos com baixa emissão de CO₂. “É um modelo apoiado na neo-industrialização verde, que permitirá à cidade continuar crescendo com qualidade de vida e sustentabilidade social e ambiental”, afirma Sarmanho.
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Outro exemplo de ações no setor público foi apresentado pelo consultor João Luiz Demantova com o projeto de mobilidade que integrará os 11 municípios da região da Foz do Rio Itajaí. A proposta inclui um sistema de transporte coletivo 100% elétrico, um túnel submerso entre Navegantes e Itajaí, 70 quilômetros de novas rodovias e a modernização das rotas de deslocamento nos municípios da AMFRI.
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