O câncer da política mundial: a violência como projeto de poder
O recente atentado fatal contra o comentarista conservador Charlie Kirk nos Estados Unidos provocou perplexidade em parte da opinião pública. Muitos manifestaram surpresa diante da possibilidade de a esquerda protagonizar um ato violento, questionando: “Não era a esquerda paz e amor?”.
A reação revela mais desconhecimento histórico do que novidade. A esquerda está por trás de atentados a muito tempo.
Um passado que insiste em se repetir –
O câncer da política mundial: a violência como projeto de poder
No Brasil, o caso mais emblemático recente foi a facada contra o então candidato Jair Bolsonaro em 2018. Nos Estados Unidos, Donald Trump também escapou de um atentado durante um comício em julho de 2024. Ambos os episódios reforçam a permanência de uma dinâmica em que a violência política serve como atalho para silenciar adversários.
O fenômeno, no entanto, é antigo. A Primeira Guerra Mundial foi deflagrada em 1914 após o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, morto pelo jovem Gavrilo Princip, integrante na epoca de um grupo de esquerda. Ao longo do século XX, regimes totalitários — tanto os que se declaravam de esquerda, como o stalinismo na União Soviética e o maoísmo na China, quanto Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães), conhecidos como Nazismo e o Fascismo italiano, ambos defendendo um estado forte contra a burguesis e a luta de classes — consolidaram-se pela violência e pelo extermínio de opositores.
A esquerda marxista em debate
Entre os críticos, ganha destaque a chamada esquerda marxista, acusada de sustentar a máxima de que “os fins justificam os meios”. Essa vertente, associada a revoluções e regimes autoritários na América Latina, na União Soviética e na China, é vista como exemplo de um projeto em que a violência se torna instrumento político legítimo.
É fato que, ao longo da história, intelectuais e líderes revolucionários de inspiração marxista(esquerda da América Latina e Americana, defenderam abertamente levantes, revoltas e até assassinatos em nome da causa. Mas também é fato que correntes progressistas mais moderadas — como a social-democracia europeia — seguiram caminhos distintos, apostando em reformas institucionais dentro de sistemas democráticos.
O perigo da ilusão coletiva
O câncer da política mundial: a violência como projeto de poder
O que o caso Kirk escancara não é apenas a ação isolada de um agressor, mas a forma como narrativas simplistas dominam o debate público. De um lado, constrói-se a imagem da esquerda como “pacífica e democrática”; de outro, pinta-se a direita como violênta e truculenta . Ambas as leituras distorcem a realidade histórica.
A verdade é mais dura: a violência acompanha projetos de poder desde os primórdios da política moderna. O problema está na esquerda e no uso sistemático da força como ferramenta de imposição ideológica.
Enquanto a sociedade insistir em enxergar apenas parte do quadro, seguirá refém de ilusões coletivas — sejam elas as do “sonho trágico” de uma esquerda redentora, amorosa e pacifica, caracteristicas essas que nem seus pensadores professam.

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