O Brasil em Xeque: a Partida que Antecede 2026
O jogo de xadrez está posto: “Direita x Esquerda”. O tabuleiro das eleições de 2026 começa a ser montado, embora ainda haja muita água para rolar deste penhasco político. Os “reis” já são conhecidos do público: de um lado, Lula, ex-presidiário e figura quase cartunesca; do outro, Bolsonaro, marcado por processos e tornozeleira eletrônica.
Ambos, com seus trejeitos e discursos, continuam protagonistas, mesmo prostrados pelas circunstâncias.
Na esquerda, a “rainha” é o ministro Alexandre de Moraes. Implacável, vai de peito aberto para o fronte, empunhando sua caneta com a mesma firmeza que um gladiador ergue sua espada. Do lado da direita, a peça equivalente é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Discreto, técnico e com trânsito político, ele se torna escudo de Bolsonaro e, quem sabe, sucessor em 2026.
Os “bispos”, sempre em diagonais, cumprem o papel de atacar e defender em nome dos reis. Na direita, aparecem os filhos de Bolsonaro e o núcleo de parlamentares mais fiéis. Na esquerda, parlamentares alinhados e, curiosamente, a própria Janja. A primeira-dama, entre discursos desconexos, tem conseguido desviar o foco de debates relevantes, tornando-se peça estratégica para o jogo governista.
No espaço dos “cavalos” — que se movem de forma imprevisível —, a direita conta com Romeu Zema, governador de Minas Gerais, que se destaca pelo pragmatismo e sobriedade. Ao seu lado, o jovem parlamentar Nicolas Ferreira, que mantém sua base fiel e não mede esforços para defender Bolsonaro, mesmo quando o custo político parece alto. Já a esquerda aposta na imprensa e em professores militantes, que, com suas narrativas, moldam percepções e influenciam novas gerações.
As “torres”, peças de sustentação, são claras: na direita, as redes sociais, onde influenciadores e grupos de WhatsApp se transformam em verdadeiras fortalezas. Na esquerda, a narrativa do “bom, belo e justo”, sustentada por discursos que encantam parte da população e mantêm viva a ideia da luta do bem contra o mal.
E nós, os “peões”? Restamos na linha de frente, lutando batalhas que muitas vezes não nos pertencem. Somos os primeiros a ser sacrificados enquanto os grandes jogadores degustam caviar e articulam seus movimentos. Afinal, no xadrez político, a regra é clara: quem paga o preço da partida são sempre os peões.

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