Sem perspectiva reinício das obras de duplicação de Araquari a São Francisco. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
Os impactos negativos do atraso na duplicação da BR-280, principal acesso ao complexo portuário da Baía da Babitonga, não têm prazo para encerrar. Acidentes, filas, atrasos e emissões de gases poluentes devem continuar prejudicando os usuários da rodovia, especialmente no trecho entre a intercessão com a BR-101 e o Porto de São Francisco do Sul. Essa é a conclusão da análise expedita realizada pelo engenheiro Ricardo Saporiti a pedido da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na terça-feira (17).
Paralisadas desde 2022 com 74% de obras remanescentes, os trabalhos de duplicação do Lote 1 enfrentam um novo desafio: o projeto executivo foi considerado desatualizado e será necessário incluir uma ponte sobre o Canal do Linguado, segundo o DNIT. Diante da necessidade desse novo projeto, o prazo para a conclusão da obra no trecho está indefinido. Outro problema identificado no segmento pela análise é a multiplicação de acessos à rodovia nos trechos urbanos, em especial em Araquari, segundo Saporiti.
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A despeito das obras de manutenção que estão sendo executadas, a realidade do trecho é crítica, já que os trabalhos em si prejudicam o fluxo, paralisando o tráfego e gerando filas, aponta o estudo da FIESC. “O DNIT vem fazendo obras de melhoria do traçado, além de manutenção e conservação, com microrrevestimento asfáltico”, salienta.
O superintendente do DNIT em SC, Alysson Rodrigo de Andrade, afirmou na reunião da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc realizada na terça-feira (17) que no restante de 2025 o DNIT não fará mais obras de manutenção no Lote 1 da rodovia. Ele destacou ainda que recentemente conseguiu rescindir o contrato com a empresa responsável pelas obras do Lote 1, o que pode contribuir para agilizar a retomada dos trabalhos. Andrade informou ainda que o novo projeto de engenharia está sendo priorizado.
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Obras em outros lotes seguem lentas, mas avançam
Na avaliação do engenheiro Ricardo Saporiti, os Lotes 2.1 e 2.2 da duplicação estão em andamento, com várias obras de arte especiais e duplicação de faixas concluídas. No Lote 2.1 (BR-101 a Guaramirim), a análise identificou que as obras remanescentes atingem 18% e o prazo estimado para a conclusão é dezembro de 2026. Entre os destaques do trecho estão a ponte sobre o Rio Piraí e a intercessão no Terminal da Transpetro, que estão em execução.
Já no lote 2.2 (contorno de Guaramirim e Jaraguá do Sul), destacam-se o início da pavimentação interna do túnel engenheiro Antônio Carlos Bessa, além de obras de viadutos e passagens em nível em andamento, bem como terraplenagens. Esse trecho é o de maior custo, tendo sido investido quase R$ 690 milhões, com estimativa de um desembolso adicional de mais R$ 300 milhões para as obras remanescentes (31,2%). A previsão de entrega é dezembro de 2027.