O alerta é da Federação das Indústrias de Santa Catarina. A sequência da duplicação das BRs 280 e 470 está seriamente ameaçada visto a drástica redução de recursos federais para 2026, com apenas R$ 506,7 milhões, insuficiente para manter o ritmo de obras fundamentais à segurança da população e à competitividade da economia catarinense. Dos R$ 200 milhões necessários para a 470, serão apenas R$ 50 milhões, já passados sete anos do primeiro prazo de conclusão. Para a 280, R$ 80 milhões dos R$ 209 milhões necessários, incluindo a retomada das obras paradas há dois anos em Araquari. Resumindo, A dotação orçamentária de 2026 é 50% menor que a de 2023. E todo o resto são narrativas, conversa fiada.
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com
CURTAS
- Deputado estadual Fabiano Luz pode ser o nome do PT para o governo do estado em chapa onde aparece Décio Lima (PT). Que apoiou Luz na disputa pelo diretório estadual do partido. E que ele mesmo presidiu até recentemente.
- Carlos Bolsonaro (PL), imposto goela abaixo por Bolsonaro pai para disputar o Senado por Santa Catarina tem sua candidatura garantida, com as bênçãos de Jorginho Mello.
- Então, quem será defenestrado pelo ex-presidente? A deputada federal Caroline De Toni ou Esperidião Amin (PP). JB elogia os dois, mas não dá para eleger três se só há duas vagas.
- Só para lembrar: Carlos Bolsonaro deve mudar seu endereço para São José, quarto maior colégio eleitoral de Santa Catarina, ao lado de Florianópolis. Aliás, já alugou apartamento lá.
- Levantamento nacional feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro aponta que dos 295 municípios catarinenses, apenas um não arrecada o suficiente para se manter. Trata-se de Pescaria Brava, emancipado de Laguna em 2012.
- Já no Piauí, com 224 municípios 185 vivem no vermelho porque não têm receitas para se manter. Mas todos, é claro, com prefeitos, vices e vereadores remunerados.
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“É só especulação”
Nem passa pela cabeça da deputada federal disputar a eleição de 2026 como vice de Jorginho Mello (PL). O desmentido é dela mesma, visto especulações de parte da mídia que, há quem acredite, sejam impulsionadas por aliados de Mello para tentar tirá-la do páreo e arranjar um lugar para o senador Esperidião Amin (PP), como foi prometido. Amin, embora a pífia votação para governador em 2022 (398.092 votos), mesmo ano em que Caroline foi reeleita com 227.632 votos, vai tentar um terceiro mandato. Mas terá de enfrentar nas urnas dois nomes do PL: a deputada, que negou qualquer convite ou conversa com Mello, e o vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho de Jair Bolsonaro.
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VIA BRASIL
- O governo abre mão de R$ 28 bilhões com a isenção do Imposto de Renda para que ganha até R$ 5 mil/mês. Além de redução gradativa para salários de até R$ 7.350,00.
- Em ano pré-eleitoral, onde o foco é a reeleição, o projeto do governo passou tal e qual um foguete pela Câmara dos Deputados com ampla folga. No Senado a pantomina vai se repetir.
- Sem que ninguém questione como o governo vai tapar o buraco se não há previsão orçamentária. Ora, isso vai sair até do bolso de quem for beneficiado.
- A “receita” é a mesma que norteia a devolução de valores para aposentados do INSS que foram roubados por sindicatos e associações. Ou seja, sai de impostos e não de quem roubou.

E segue o baile!
Uma proposta do deputado Pedro Paulo (PP/RJ) focando em reforma administrativa, fixa teto de gastos só para estados e municípios e nem de longe o governo e federal, com sua profusão de ministérios (38, sem contar dezenas de estatais). E, mais, não toca na gastança e muito menos nos privilégios e regalias. Até semana passada, os 27 estados somados tinham gasto R$ 1,1 trilhão; os 5. 570 municípios outros R$ 1,1 trilhão e o governo federal, sozinho, R$ 1,7 trilhão. Os números são do Instituto Gasto Brasil e mostram, também, que o governo federal responde por 44% de todos os gastos governamentais de 2025. Só lembrando, o PP comanda o Ministério dos Esportes e algumas estatais, como a Caixa.


















