Com a cidade em franco desenvolvimento e pleno emprego, Jaraguá do Sul é referência para um movimento migratório que não cessa há décadas. Por aqui, famílias inteiras têm-se estabelecido, com trabalho garantido e longe da miséria e da violência de outras regiões do país.
Mas, na outra ponta, a de serviços de saúde obrigatórios prestados pelo município via SUS, a realidade é outra. E, com o tempo, os problemas se acumularam. São estruturas físicas acanhadas (a UBS do Vila Nova é um exemplo), longas filas de espera por consultas e procedimentos cirúrgicos, falta de médicos e por aí vai. Semana passada, alguns vereadores, com muita propriedade, voltaram ao assunto, recorrente diga-se.
Resumindo, é preciso rever toda a rede, ouvindo as partes interessadas, principalmente os servidores. Para mudanças urgentes e, quiçá, sem remendos, corrigindo problemas que “gritam” de tão óbvios.
Política e Políticos – CURTAS
- Governador Jorginho Mello (PL), “adotou” Joinville como uma das suas principais bases eleitorais para seu projeto político pessoal de reeleição em 2026.
- Além da vice-prefeita Marilisa Bohem, Joinville tem o chefe da Casa Civil e ex-deputado estadual, Kennedy Nunes (PL), um bom cabo eleitoral junto ao eleitorado evangélico.
- Também de Joinville é o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, com expressivos recursos do estado ao município. E, agora, o deputado Maurício Peixer (PL), como líder de Jorginho na Assembleia Legislativa. No lugar de Ivan Naatz (PL), agora focado em projeto pessoal para tentar ser desembargador do Tribunal de Justiça.
- Um tanto isolados do processo eleitoral focado n a disputa pelo governo do estado em 2026, PP e União Brasil, agora juntos em uma federação, representariam uma nova força política em Santa Catarina. Mas, não.
- Rachados, os dois partidos se dividem entre apoiar o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), no caso o UB, e a reeleição de Jorginho Mello (PL), defendida pela diretoria executiva estadual do PP.
- Juntos, PP e UB têm, em SC, um senador, seis deputados estaduais (três do PP), um federal (do UB), 62 prefeitos (52 do PP), 71 vice-prefeitos (45 do PP) e 604 vereadores (454 do PP). Na Assembleia Legislativa a segunda maior bancada, ao lado do MDB, com seis deputados.
Política e Políticos – Era uma vez…
Disse o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) à comitiva de políticos catarinenses a quem recebeu há poucos dias em Brasília, que as obras de duplicação da BR-280 concentram-se, agora, na retomada do lote 1 (de Araquari a São Francisco do Sul). Obras paralisadas há mais de dois anos para revisão do projeto original e ainda sem perspectivas de continuidade, segundo o próprio superintendente do DNIT, Alysson Rodrigo de Andrade. Que é, de fato, quem conhece a realidade bem de perto. E o restante (da BR-101 a Nereu Ramos, em Jaraguá do Sul), segundo Renan, ficando pronto em 2026. É só mais uma lorota. Aliás, uma lorota federal!
Política e Políticos – VIA BRASIL
- O que já se questionava desde o primeiro minuto após a denúncia da roubalheira no INSS, está confirmado: quem não puder comprovar que foi vítima das quadrilhas dos sindicatos e associações classistas, vai arcar com o prejuízo. E o resto é só discurso.
- Wolney Queiroz (PDT), o novo ministro da Previdência Social, foi deputado federal por Pernambuco (seis mandatos), era secretário-executivo da Previdência Social e braço direito do demissionário Carlos Lupi. Portanto, sabia de tudo.
- Queiroz liderou um bloco de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados. Em 2022, tentou nova reeleição, mas, coincidentemente, saiu derrotado.
- Mas o PDT protestou contra a saída, compulsória, de Carlos Lupi. “Minha bancada, até onde sei, todos defendem essa posição”, disse o deputado Mário Heringer (MG), líder do PDT na Câmara. Para ele, o governo deve assumir parte da responsabilidade, e não jogá-la apenas para Lupi.
Política e Políticos – O balcão de Brasília
Os números são do Tesouro Nacional: R$1,6 bilhão (emendas parlamentares individuais) e R$780 milhões (emendas de bancada) é o quanto o governo federal já liberou no toma lá, dá cá, para que deputados federais e senadores possam manter a política de varejo com estados e municípios já de olho na reeleição em 2026. Não poucos parlamentares, não fosse isso, passariam quatro anos de mandato em branco. As emendas parlamentares foram criadas pela Constituição Federal de 1988. E são obrigatórias desde 2015, haja ou não recursos reservados no orçamento da União. Só para saber: neste ano de 2025 Brasília já arrecadou R$ 2 trilhões em receitas diversas, na taxas, novos impostos e outras “contribuições”.
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