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O vício das apostas
“Se vicia com o celular na palma da mão, nunca foi tão fácil perder tudo sem sair de casa”. O discurso é do deputado Napoleão Bernardes (PSD), que mostrou dados alarmantes. Por exemplo: 54% dos chefes de setores de empresa entrevistados em pesquisa constataram que os funcionários usam parte do tempo livre para apostar; que 66% dos trabalhadores acabam comprometendo a saúde física e mental por causa do vício e que outros 59% dos empresários assumem que as empresas perderam produtividade por causa das apostas. Dívidas por apostas podem levar a problemas psicológicos, ansiedade, ataques de pânico e ideias suicidas. Bernardes (à direita na foto) é autor de projeto de lei denominado de “Sem Chances para o Azar”, voltado a combater o vício em apostas, conhecido como ludopatia (compulsão por jogos).
CURTAS
- Vídeo postado em redes sociais mostra carro de som percorrendo bairros periféricos de Itajaí convidando a população para receber Lula da Silva (PT) hoje (29) no porto de Itajaí.
- Lula estará no porto às 15 horas, segundo a agenda oficial, mas o apelo petista é para que as pessoas estejam a postos por lá já às 13 horas.
- Curiosidades: Itajaí é governada pelo prefeito Robison Coelho, do PL, eleito com 63.476 votos. O último candidato a prefeito do município lançado pelo PT fez 2.15 votos, em 2020.
- O porto de Itajaí foi municipalizado nos anos 1990 e entrou no plano de privatização no governo de Jair Bolsonaro (PL). Mas, o atual governo decidiu por retomar o controle de um dos maiores portos do país. Mesmo depois de promessas ao contrário.
- Governador Jorginho Mello (PL) foi a São Paulo para conversa reservada com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Na verdade, para tentar ajeitar o futuro político de Paulinho Bornhausen (PSD), atual secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos.
- Mello sugeriu Paulinho, filho do ex-senador Jorge Bornhausen, como nome de consenso do PL e PSD em eventual eleição complementar para o Senado se Jorge Seif (PL) for cassado (pelo TSE) por abuso de poder econômico na eleição de 2022. Kassab ouviu, mas não deu resposta.
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Escolas sem ar-condicionado
Informações prestadas pela secretaria estadual da Educação ao deputado Rodrigo Minotto (PDT) confirmam a omissão de sucessivos governos (e do atual) em melhorias nas escolas da rede estadual: mais de 70% delas ainda não têm ar condicionado. Isso representa 11.148 salas de aula. No total, o estado tem 1.050 escolas, muitas com estruturas físicas precárias, com 520 mil alunos e cerca de 17 mil professores. Aliás, foi uma prioridade determinada por Jorginho Mello (PL) ao ex-secretário Aristides Cimadon. Prioridade repetida à nova secretária da pasta, Luciane Ceretta. Para piorar e visto a exasperante burocracia, tudo indica que alunos, professores e servidores terão pela frente mais um verão tenebroso. E por quê? Porque não há aparelhos de ar-condicionado em estoque para instalação imediata. Em tempo: o orçamento da Educação para 2025 é de R$ 11,4 bilhões. É o maior entre todas as secretarias.
VIA BRASIL
- Ao tentar turbinar o caixa do governo aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras, ministro Fernando Haddad ficou à esquerda (sem trocadilho) do PT atrelado à Lula da Silva.
- Haddad, que se diz petista independente, agora tem mais desafetos de peso dentro do governo, onde ninguém sabia, nem Lula, da proposta de aumento do IOF.
- No ranking ministerial já aparece Aloísio Mercadante, presidente do BNDES, que pleiteou a Fazenda, mas acabou rifado. Mercadante foi quem sugeriu taxar as Bets para recompor o caixa.
- A pressão pela saída de Haddad, agora visto como elemento de desgaste político de Lula, tem a frente figuras exponenciais do PT. Entre eles José Dirceu, José Genoíno e o ministro Rui Costa, da Casa Civil.
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Agora é “guerra” declarada
De um lado o governo ameaçando bloquear R$ 7,8 bilhões em emendas parlamentares se o aumento do IOF não for aprovado pelo Congresso; de outro os congressistas (deputados e senadores) tentando derrubar o decreto. Exceto se houver uma contraproposta do Planalto em termos aceitáveis. É o deslavado toma lá, dá cá, que há décadas norteia decisões nos parlamentos brasileiros, onde a maioria negocia abertamente em troca de favores políticos e pessoais. E segue o baile!
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