Política e Políticos | Palco dos Jogos Abertos de Santa Catarina em 1980 e alvo de um projeto de demolição não concretizado no governo da prefeita Cecília Konell, para dar lugar a um terminal de ônibus urbanos, o Ginásio de Esportes Arthur Müller, construído pelo governo do estado e inaugurado em 1977, nunca mereceu um trabalho permanente de manutenção. Por causa disso, ficou fechado por quase cinco anos. À época, em completo abandono, virou ponto de prostituição e consumo de drogas. Até que, em março de 2014, foi reaberto depois de ampla reforma com novos espaços. Agora, vai para a mesa do prefeito Jair Franzner (MDB) um novo apelo, do vereador Charles Salvador (PSDB), para que se faça manutenção do telhado, corrimões e outras estruturas do ginásio.
CURTAS
- Há quem aponte Luciane Ceretta, secretária estadual da Educação e com importante participação na construção do programa “Universidade Gratuita”, como candidata a vice-governadora de Jorginho Mello (PL). Mas, a princípio, seria candidata a deputada federal.
- Pelo MDB e com apoio de Jorginho Mello (PL). Ceretta presidia a Associação Catarinense de Fundações Educacionais quando a proposta que alavancou a campanha de Mello em 2022 foi desenvolvida. E, por certo, se candidata for, vai usar o mesmo discurso.
- Ceretta, questionada, disse que seu compromisso é com o projeto para a Educação do governo de Mello. Mas, consta, a proposta é sedutora. Seria candidata única em um universo de 45 municípios do Sul e Extremo-sul catarinense.
- No sábado (25) o MDB faz encontro estadual em Balneário Camboriú, com presença do ex-presidente Michel Temer (MDB). E nesse evento se saberá do futuro político de Ceretta no MDB. Há quem já veja a secretária como vice de Jorginho Mello (PL).
- Clima de cizânia entre PP e União Brasil. Conversas isoladas do senador Esperidião Amin e lideranças do PP com Jorginho Mello (PL), sobre vaga (de Amin) na chapa majoritária ao Senado irritaram o deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do UB.
- Segundo Schiochet, alianças para 2026 será decisão dos deputados (são sete) da federação “União Progressista” e do senador Amin, sem outras interferências. Na outra ponta a chapa ao Senado já estaria definida, sem vaga para Amin. Com Carlos Bolsonaro e Carol de Toni, ambos do PL.
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com
Uma festa cem por cento segura
“Neste sábado, 18/10, a Oktoberfest Blumenau escreveu mais um capítulo inesquecível na história. Mais de 80 mil pessoas passando pelos pavilhões da Vila Germânica e nenhum furto registrado até o momento”, escreveu o delegado geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel em uma rede social. E confirmado pela direção da Vila Germânica, palco da festa que chegou à 40ª edição. São 330 câmeras com reconhecimento facial e inteligência artificial, que exigem investimentos pesados. Além de 120 policiais militares e drones na vigilância aérea. Mais 260 vigilantes, 15 seguranças privados especializados, 15 policiais civis e uma delegacia. Tudo planejado por gente que se profissionalizou na montagem da festa ao longo dos anos. Sem intromissões de cunho político partidário.
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VIA BRASIL
- Nenhuma surpresa na nomeação do filósofo e deputado federal, Guilherme Boulus (Psol), para comandar a Secretaria Geral da Presidência da República. Entra no lugar do também deputado federal Márcio Macêdo (PT/SE).
- Boulus amplia o universo de ministros da esquerda radical do governo Lula da Silva (PT). Pra “melhorar”, segundo consta, as relações do governo com os movimentos sociais. Fiundamentais para o PT em uma eleição presidencial.
- Ele e Gleise Hoffmann (PT), da Secretaria de Relações Institucionais, são afinadíssimos com Lula, na base do “faz ou sai”. As relações com o Congresso devem azedar um pouco mais. Pior, porém, para deputados e senadores com péssima imagem pública.
- Nascido em berço abastado, Boulus criou fama ao liderar dezenas de invasões a prédios privados em São Paulo, com os chamados “sem-teto”. Tudo rotulado como “movimentos sociais”. É a mesma estratégia para 2026, agora com um “especialista” no assunto.
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E segue o baile!
Nada menos que 15 réus foram excluídos pelo Superior Tribunal de Justiça de uma ação de improbidade administrativa ligada ao escândalo do Mensalão. Entre eles, José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil e apontado como mentor do esquema, os ex-deputados José Genoíno e Delúbio Soares e o ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto, todos do PT. O escândalo estourou em 6 de junho de 2005, quando o deputado Roberto Jefferson disse ao jornal “Folha de S. Paulo” que o PT pagava R$ 30 mil mensais a vários deputados federais para aprovassem projetos de interesse do governo Lula da Silva (PT). José Dirceu foi apontado como mentor da trama.
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