Política e Políticos | “O governo federal precisa parar de enrolar o povo catarinense”. O desabafo é do deputado estadual Adilson Girardi (MDB/Joinville), sobre as obras de duplicação da BR-280. “Novamente chegará o verão e a pista não está duplicada. Entre Joinville e São Francisco do sul não há mais dias de sossego, em qualquer horário é um caos”, observou Girardi. E vai piorar, diga-se, se mantido for o pífio orçamento da União para 2026. O deputado também cobrou a instalação de torres para sinal de celular entre Joinville e Campo Alegre pela Serra Dona Francisca. Que também não há (sinal), diga-se, em trechos das rodovias SC-110, SC-108, BR-280, BR-101…todas aqui no Norte catarinense. E desde sempre.
CURTAS
- Jornalista e vice-prefeita de Joinville, Rejane Gambin (Novo) recebeu ontem (9), da Assembleia Legislativa, o título de Cidadã Catarinense. A honraria destaca pessoas por “relevantes serviços” prestados ao estado.
- Não por coincidência, a proposição do título partiu do deputado Matheus Cadorin (Novo), também de Joinville. Gambin é especulada como candidata a deputada federal em dobradinha com Cadorin, que tentará a reeleição.
- Deputado Sargento Lima (PL) jogou mais lenha na fogueira de Jorginho Mello (PL). Lima defende chapa pura ao Senado, com a deputada Caroline De Toni (PL) e o filho de JB, Carlos Bolsonaro (PL).
- Chapa pura do PL tira a vaga prometida ao senador Esperidião Amin (PP) em troca de apoio do União Progressista (União Brasil e PP). E joga os dois partidos para os lados de João Rodrigues (PSD). Porque é assim que a banda toca.
- Sem etapas burocráticas e com apenas uma auto-declaração, lei sancionada pelo governador Jorginho Mello (PL) aumenta para 896 o número das atividades econômicas enquadradas na chamada “Lei da Liberdade Econômica”.
- A lei é resultado da junção de propostas afins do deputado Matheus Cadorin, o único deputado do Novo na Assembleia Legislativa, e do governo de Jorginho Melllo (PL), que trabalhou politicamente para aprovar o projeto final na Assembleia Legislativa.

O MDB quer “mostrar força”
No dia 25 de outubro o MDB quer mostrar que será competitivo nas eleições proporcionais de 2026. Em evento que pretende reunir quatro mil pessoas em Balneário Camboriú, o partido apresentará seus candidatos a deputado estadual e federal. “Nosso partido completará 60 anos e será um momento especial celebrar com nossos amigos catarinenses”, disse o presidente estadual do MDB, Carlos Chiodini. O destaque entre personalidades nacionais fica com o ex-presidente Michel Temer. Mas no plano estadual, o MDB governista corre sério risco de não ter espaço na chapa de Jorginho Mello (PL). Nem como vice e nem para o Senado.
VIA BRASIL
- O Planalto já prepara uma retaliação contra a Câmara dos Deputados (e, por extensão, o Senado) que, por maioria folgada, deixou caducar a Medida Provisória que substituía a alta do Imposto sobre Operações Financeiras. Mas ampliava a arrecadação em outras frentes.
- Tudo em nome de uma pseudo “preocupação” com o equilíbrio das contas públicas. Porém, sem cessar a gastança desenfreada, com a dívida pública batendo na casa dos R$ 8 trilhões.
- Agora o governo ameaça travar até R$ 10 bilhões em emendas parlamentares ainda não liberadas em 2025, ano pré-eleitoral. Nesta queda de braço não há inocentes
- A Câmara e o Senado (que formam o Congresso) nem de longe são exemplos de zelo pelo dinheiro público. Os dois parlamentos custam R$ 10,8 bilhões/ano. É dinheiro de impostos.
Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com

Semana de 36 horas
Está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com a escala de seis dias de trabalho e um de descanso, chamada de 6×1. Já com parecer favorável do relator, senador Rogério Carvalho (PT/SE). Travada há dez anos na Casa, a proposta ganhou fôlego com mobilização popular que reuniu mais de 1,5 milhão de assinaturas a favor. A versão mais recente da proposta estabelece nova jornada máxima de trabalho, 36 horas semanais, com dois dias de descanso remunerado. Mas sem redução de salários.
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