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As lixeiras públicas
“A conservação e a funcionalidade das lixeiras públicas são fundamentais para garantir a limpeza urbana, prevenir o descarte irregular de resíduos e fomentar a educação ambiental”. Palavras da vereadora Sirley Schappo (Novo) sobre equipamentos que começaram a ser instalados no governo da ex-prefeita Cecília Konell (2009/2012) e já substituídos várias vezes em governos posteriores. Mas que, pelo tipo de material com vida útil limitada, estão atualmente em condições ruins de conservação. Além do vandalismo. Dando à região central da cidade uma visão destoante da limpeza das ruas. Além do que, atualmente, em número insuficiente. Mas, afinal, quantas são, onde se localizam, de que material são feitas, qual o custo unitário, de quem são compradas e etecetera também são questionamentos cabíveis
CURTAS
- A denúncia é do senador Esperidião Amin (PP): dos relatórios finais de CPIs criadas para investigar crimes cometidos no âmbito do governo federal, dados importantes são retirados.
- Essa prática maléfica acaba por prejudicar todo o trabalho investigativo feito pelos senadores (a do 8 de janeiro foi uma delas, diz Amin), ou por CPis instaladas na Câmara dos Deputados.
- Por isso mesmo, Amin é autor de projeto de lei exigindo que tudo aquilo que for confirmado como verdade faça parte dos relatórios finais das CPIs. Prática que hoje não ocorre, afirma.
- Começou ontem (19) mais uma Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Estão por lá 130 prefeitos e prefeitas de Santa Catarina, onde ficam até quinta-feira (22).
- Uma das propostas dos prefeitos ao governo federal é um adicional de 1,5% no Fundo de Participação dos Municípios a ser repassado no mês de março de cada ano.
- Dos 5.570 municípios do país, cerca de 4.000 dependem do FPM como receita principal. Em Santa Catarina, a maior dependência é de municípios com até 20 mil habitantes, mais de 70% dos 295 existentes. E dos quais 10 com menos de dois mil habitantes.
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Um problema de saúde mental

Quem levar um “bebê reborn” a um posto de saúde de Chapecó para consultas corre o risco de internação compulsória em clínica psiquiátrica ou a tratamento psicológico obrigatório. A ordem partiu do prefeito João Rodrigues (PSD). Trata-se de evidente problema de saúde mental. Ou não? E já com reflexos na Câmara dos Deputados, onde Zé Trovão (PL/Joinville) protocolou projeto proibindo o uso de serviços públicos de saúde. Já a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil/SP) propõe programa de apoio a estas pessoas via SUS. Medidas absurdas? Não. É a triste realidade deste nosso Brasil de pernas para o ar, onde até pedidos de licença-maternidade para “nascimentos” de bebês reborn já ocorrem. E onde, para cachorros e gatos, a quem devemos tratar com a humanidade devida a qualquer ser vivo, só falta mesmo registro em cartório civil para oficializar a condição de “filhos” e “filhas”.
VIA BRASIL
- A Venezuela está exportando petróleo para a China usando documentação brasileira falsificada. A denúncia é do deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL/SP).
- Segundo o parlamentar, que quer explicações do Ministério das Relações Exteriores neste sentido, trata-se de fraude documental inaceitável.
- Essa prática, disse o deputado, dribla sanções comerciais impostas ao governo de Nicolás Maduro, acusado de suprimir liberdades individuais e políticas aos cidadãos venezuelanos.
- “O silêncio do governo brasileiro só contribui para a impunidade e para a repetição desse tipo de crime”, acusou Luiz Philippe.
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O ex-“sempre amigo”

O Brasil sempre foi um dos principais parceiros do regime chavista, de quem Nicolás Maduro é o herdeiro. Mas, mesmo sem romper as relações comerciais com aquele país, o clima entre o Brasil e a Venezuela azedou depois que o governo Lula da Silva (PT), um sempre amigo de ditadores da Venezuela e de outros países, pressionado politicamente por parceiros internacionais não reconheceu a vitória de Maduro, exigindo a publicação das atas das urnas. Coisa que a justiça eleitoral venezuelana nunca fez. E piorou depois do veto brasileiro à entrada da Venezuela no Brics, presidido por Dilma Rousseff (PT), postura que Maduro considerou como uma agressão ao governo dele.