Política e Políticos

Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região
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Política e Políticos – e-mail da coluna: jornalismo@jdv.com.br

De Toni para o Senado

O PL já definiu quem vai disputar a vaga ao Senado em 2026 na chapa majoritária de Jorginho Mello. É a deputada federal Caroline De Toni, a mais votada entre os 16 eleitos em 2022, com 227.632 votos. Palavra do governador, que também preside o diretório estadual do PL, respaldado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que também abraçou a candidatura de Caroline. Isso quer dizer que a deputada Júlia Zanatta, também do PL e pretendente à disputa, está fora do páreo. Exceto se Mello não cumprir a palavra dada durante visita recente a Concórdia. Mas quem o conhece garante que ele não volta atrás em suas decisões políticas.

CURTAS

  • Fusão ou incorporação? O futuro do PSDB e Podemos ainda não está resolvido, mas em Santa Catarina, qualquer que seja a opção do comando nacional dos dois partidos, haverá o “aceito”.
  • Se a escolha for pela incorporação o Podemos, com três deputados estaduais, deixa de existir. E se os três deputados se filiarem ao PSDB, a bancada tucana na Assembleia Legislativa crescerá de duas para cinco cadeiras.
  • Em 2024, o Podemos elegeu três prefeitos, 14 vice-prefeitos e 89 vereadores. Já o PSDB, com 32 prefeitos e 261 vereadores eleitos em 2020, caiu para apenas 13 e 176, respectivamente, em 2024. O Podemos já abraçou a reeleição de Jorginho Mello. Tucanos foram com ele no segundo turno de 2022.
  • Em estudos pelo governo do Estado a reestruturação da carreira de soldado da Polícia Militar. Reduzindo o número de classes (que gera salários injustos), a mudança permitirá pagar um novo salário-base inicial, de R$ 8.050,00. Mais benefícios.
  • Radialista e ex-vereador, Terres da Silva (União Brasil) assume missão espinhosa na Prefeitura de Jaraguá do Sul. Intermediando o diálogo político administrativo dos vereadores (a oposição é maioria) com o Executivo. O foco maior é prevenir atritos. Silva também foi secretário de Assistência Social e Habitação do atual governo e de Comunicação do ex-prefeito Moacir Bertoldi.
  • Deputado Fábio Schiochet (UB), da Federação União Brasil/Progressistas, tenta atrair outros parlamentares para a nova organização partidária. Conversando com Antidio Lunelli (MDB) e Vicente Caropreso (PSDB). Ambos não escondem mágoas com seus partidos, mas não vão meter a mão em cumbuca só por isso.

A Câmara mais inchada

foto: divulgação

“O Brasil já paga caro demais para sustentar uma estrutura política inchada. Precisamos de justiça na representatividade, mas sem onerar ainda mais o cidadão. Se fosse para mudar, seria para menos, nunca para mais”. A fala é do deputado federal catarinense, Rafael Pezenti (MDB), autor de projeto de lei que redistribuiu o número de vagas de cada estado proporcionalmente ao número de habitantes com base no Censo de 2022. Como está na Constituição e já determinado pelo STF que se cumpra. Mas a proposta pode ser atropelada por outro projeto, da deputada Dani Cunha (União/RJ), que aumenta o número de cadeiras para compensar estados que terão menos vagas. Não por acaso, também o Rio de Janeiro, com quatro cadeiras a menos pelo projeto de Pezenti.

VIA BRASIL

  • Sem muitas explicações, exceto comentários no Planalto sobre “insatisfação produtiva”, Lula da Silva (PT) fez a 12ª troca ministerial. Desta vez rolou a cabeça de Cida Gonçalves (PT), que comandava o Ministério das Mulheres.
  • Em seu lugar assume Márcia Lopes (PT), ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome nos outros dois mandatos de Lula da Silva. Ela é irmã de Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula. 
  • Talvez o presidente da Câmara dos Deputados, o governista Hugo Motta (Republicanos/PB) decida autorizar a instalação uma CPI para investigar a roubalheira de R$ 6,32 bilhões praticada contra aposentados e pensionistas do INSS.
  • Isso já aconteceu em 2022, ainda governo de Fernando Henrique Cardosos (PSDB) com CPI para investigar cerca de R$ 1 bilhão de contribuições previdenciárias do INSS. Mas, à época, deu em nada porque a investigação não prosseguiu no governo seguinte, de Lula da Silva (PT).

PP e UB fora do governo

foto: divulgação

A Federação que juntou o União Brasil e o PP, dois partidos aliados do governo Lula da Silva (PT) com quatro ministérios (três do UB e um do PP), vai desembarcar do governo. Com pretensões de lançar candidato à presidência da República em 2026 (com Ronaldo Caiado, talvez), quando o próprio Lula pretende (ainda) disputar a reeleição. No Congresso, os dois partidos formam uma força política respeitável e decisiva na aprovação de projetos do governo. Juntos somam 109 deputados federais e 14 senadores. Além de seis governadores e 1.330 prefeitos eleitos em 2024. A segunda maior força no Congresso, também de oposição a Lula, é do PL, com 91 deputados federais e 14 senadores.

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