Há oito décadas, comemorava-se o fim daquele que, pela sua magnitude, pelas devastadoras perdas humanas, pela abrangência geográfica e pelo uso de tecnologias inovadoras no campo de batalha, seria reconhecido como o maior conflito militar da história da humanidade: a Segunda Guerra Mundial.
Iniciada em 1939, a guerra se estendeu por seis anos, resultando na morte de mais de 80 milhões de pessoas. Além dessa tragédia de proporções inimagináveis, o conflito levou à destruição de cidades inteiras e ao colapso de nações, deixando um legado duradouro de desolação e sofrimento.
Oitenta anos se passaram – A rendição incondicional da Alemanha nazista aos aliados em 8 de maio de 1945, marcou o fim oficial dos combates na Europa. Anualmente, países ao redor do mundo celebram essa data como o “Dia da Vitória”, um momento de homenagem ao esforço político e militar que pôs fim aos combates no continente europeu, além de ser um tributo ao sacrifício de soldados e civis pela paz e pela democracia.
Essa data também serve para relembrar a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutou ao lado dos aliados durante a Segunda Guerra Mundial, contribuindo para a vitória final. É essa importante data que será lembrada e comemorada no dia 10 de maio, sábado, às 10h na Praça do Expedicionário.
Sem nenhum pracinha nos oitenta anos
Esta será a primeira cerimônia do Dia da Vitória realizada sem a presença de veteranos vivos em Jaraguá do Sul. Em 2 de maio de 2024, despedimo-nos do último pracinha jaraguaense que combateu na Segunda Guerra Mundial, Walter Carlos Hertel, que faleceu aos 101 anos. Era sempre presente, com a família, nas solenidades.