O Museu da Paz, instalado junto a antiga estação ferroviária, recebe até 7 de junho exposição sobre a história da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na reconstrução da paz, após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. A mostra apresenta uma seleção de documentos originais que retratam o cotidiano dos soldados em um período de transição. Cartas e cartões-postais revelam sentimentos de saudade e esperança.
Há, também, licenças e salvo-condutos, ou seja, documentos que autorizam o trânsito livremente, além de folders turísticos, ingressos de teatro e cinema, que demonstram o vínculo com a cultura local. Cédulas dos aliados refletem as adaptações econômicas do pós-guerra.
Cada item exposto testemunha a presença brasileira não apenas como força militar, mas como agente de solidariedade, reconstrução e diálogo. Mais do que relembrar feitos de bravura nos campos de batalha, a exposição homenageia o lado humano dos pracinhas, homens que, após a vitória, continuaram lutando, agora pela estabilidade e pelo recomeço.
Esse reconhecimento continua na região deflagrada onde os expedicionários participaram, como forma de agradecimento pelo que fizeram pelo povo italiano naquele tempo de guerra.