Flávio José – e-mail da coluna: flavio@jdv.com.br
PODERIA SER MAIOR – O número de contribuintes em Santa Catarina que destinaram parte do Imposto de Renda Pessoa Física a projetos sociais cresceu 28,64% em 2025, na comparação com 2024.Neste ano, 20.296 pessoas no estado fizeram o repasse, ante 15.776 no ano passado, segundo a Receita Federal. O valor doado aumentou 27,49% no período, passando de R$ 16,8 milhões para R$ 21,4 milhões. É muito pouco. Apesar do avanço, o volume ainda representa apenas 3,95% dos R$ 542,5 milhões que poderiam ter sido destinados, caso todos os habilitados tivessem feito o aporte. A grande parte vai para Brasília, mas poderia ter ficado aqui, para projetos sociais.
BANDEIRAS ESFARRAPADAS – A praça da esplanada das bandeiras, junto ao estacionamento da Scar, precisa de troca urgente dos pavilhões. As bandeiras dos 27 estados, com destaque para Santa Catarina, Brasil e Jaraguá do Sul, estão desgastadas e rasgadas, devido à exposição ao tempo. Foram implantadas em 2012. As bandeiras colocadas em mastros de 12 metros são homenagens aos brasileiros de todos os estados que habitam aqui. A maior parte delas estão esfarrapadas e necessitam, urgente, de substituição. O aspecto é feio e de desleixo. É um contraste à limpeza da cidade. E estão em local central e de muita visibilidade.
Flávio José: coluna de política, variedades e assuntos relevantes de toda a região do Vale do Itapocu. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br. Flávio José – e-mail da coluna: flavio@jdv.com.br
NAMUR E JARAGUÁ – Jaraguá do Sul completa em julho de 2026, o sesquicentenário de fundação. Já existe uma comissão dos 150 anos trabalhando na programação. Precisa ser muito comemorado mesmo. Como sugestão, porquê não buscar uma aproximação com Namur, na Bélgica, onde nasceu o fundador Emílio Carlos Jourdan? E também com Jaraguá, Goiás, que tem 287 anos? Jaraguá recebeu o sufixo “do Sul” devido a existência da Jaraguá goiana. Quem sabe buscar com Namur a integração econômica, cultural e social por meio do tratado de cidades-gêmeas. Alguém se habilita a dar o primeiro passo?
MAIS UM DE FORA? – Os partidos já estão se engalfinhando de olho nas urnas em 2026. Para o Senado, são duas vagas. O PL quer colocar a deputada federal Caroline de Toni e Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair e vereador no Rio de Janeiro. A Caroline tudo bem, é catarinense, mas o Carlos para disputar por Santa Catarina? O partido não tem quadros para disputar e precisa buscar de fora, só porque é filho do ex-presidente? Na eleição anterior foi o Jorge Seif que acabou ficando com a vaga, com pouca ligação política com o Estado. Agora querem enfiar outro “estrangeiro” goela abaixo? A chiadeira já começou.
MAIS DEPUTADOS – O Senado Federal deve votar até o final de junho o aumento de 513 para 531 o número de vagas na Câmara dos Deputados, com adição de 18 novas vagas. Santa Catarina será um estado impactado, passando de 16 representantes na Câmara Federal para 20. Isso vai refletir também na Assembleia Legislativa, que passará de 40 para 44 cadeiras no parlamento estadual. A medida está prevista na constituição federal. Pode ser bom em se tratando de representatividade, mas ruim porque vai aumentar as despesas para manutenção das vagas. E sempre quem paga a conta é o contribuinte, sempre explorado.
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PRÉDIOS ALTOS – O vereador Jocinei Borba, do PL de Guaramirim, apresentou sugestão a Prefeitura para alterar o Plano Diretor e permitir a construção de edifícios de até 30 andares na rua 28 de Agosto para o “embelezamento” da cidade e atrações de investimentos na construção civil. Em Jaraguá do Sul isso já é realidade desde 2021, com a aprovação, pela Câmara, do Código de Zoneamento Urbano. O Conselho Municipal da Cidade fez a análise prévia. Hoje podem ser construídos prédios de 12, 20 e 30 andares, dependendo da região da cidade. Antes disso eram permitidas edificações de até 36 metros, ou 12 andares.
PRÉDIOS ALTOS 2 – A verticalização em Jaraguá do Sul é uma realidade. A região do bairro Vila Nova é uma das que mais recebe grandes edifícios. Porém, o maior prédio em construção está próximo das “torres gêmeas”, no morro que separa o centro da Nova Brasília (Morro do Carvão). Terá 90 metros de altura, com 27 pavimentos, dois apartamentos por andar e duas coberturas duplex. Isso foi permitido devido a flexibilização dos gabaritos, com a mudança da legislação. Com localização privilegiada, será o empreendimento mais alto da cidade, com apartamentos de área privativa de 285,23 m2. De alto nível, com certeza.