Flávio José – Nova Escola em Nereu

Flávio José: coluna de política, variedades e assuntos relevantes de toda a região do Vale do Itapocu
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Flávio José – e-mail da coluna: flavio@jdv.com.br 

MDB RENOVA DIRETÓRIOS – O MDB de Santa Catarina lançou o manual de instruções para a realização das convenções municipais que ocorrerão ao longo do mês de maio de 2025. O documento orienta os diretórios sobre os procedimentos legais, prazos e diretrizes para a escolha das novas executivas municipais. O partido tem foco nos desafios eleitorais de 2026, que não são poucos. Em Jaraguá do Sul, a convenção acontece no sábado (17), das 9h às 12h, na Acaraí, tendo como pauta principal a renovação do diretório e da executiva. Antídio é o atual presidente.

EDUCAÇÃO NA PRIORIDADE – O município de Jaraguá do Sul encerra no dia 26 a entrega de obras escolares, com a inauguração da maior creche da cidade, na Ilha da Figueira. Há dias entregou uma escola nova no João Pessoa e, ainda em 2025, conclui as obras do novo prédio da Escola Guilherme Hanemann, no Jaraguá 99. E já tem anunciado projeto para construir uma nova na região do Três Rios do Sul e outra no Rio da Luz I, junto a Helmuth Duwe. É um investimento bem feito de melhoramento do espaço escolar e para abertura de mais vagas para atender a demanda.

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EDUCAÇÃO NA PRIORIDADE 1 – Esta semana, o vereador Osmair Gadotti fez mais um apelo para que a Prefeitura, via Secretaria da Educação, viabilize a implantação de uma nova escola de educação básica em Nereu Ramos. A única existente é a escola estadual Euclides da Cunha, que necessita de ampliação, o que já tem sido cobrança recorrente do deputado Antídio Lunelli. Aliás, o Estado tem investido pouco, ou quase nada em prédios, tanto na manutenção quanto em obras novas. Tem muito oba-oba do Universidade Gratuita, mas esquece de priorizar a educação básica e ensino médio.

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MUDANÇA NO TRÂNSITO – A Diretoria de Trânsito de Jaraguá do Sul faz uma alteração pontual no trânsito nesta sexta-feira, criando um corredor na Reinoldo Rau para acessar a rua da praça Ângelo Piazera, para tentar melhorar a trafegabilidade. Vai cobrir um santo e descobrir outro. Não tem muito o que fazer. A cidade não foi planejada e mudanças estruturais exigem investimentos elevados, principalmente com desapropriações, abertura de ruas e mais pontes. Para se ter uma ideia, Jaraguá tem 140.189 veículos registrados, sendo mais da metade deles automóveis de passeio.

MUITOS VEÍCULOS – Os números impressionam. Santa Catarina tem 6.273.340 automotores de todos os tipos registrados, sendo 3.353.846 automóveis. Jaraguá tem 2,3% dessa frota, a nona maior do Estado. Dos 140.189 automotores (automóveis, motos, caminhões, ônibus e outros), 79.874 são carros de passeio. Guaramirim tem 37.073 (19.670 automóveis), Massaranduba 14.555 (6.711), Schroeder 14.124 (7.596) e Corupá 13.345 (6.281 automóveis). Uma boa parte circula por Jaraguá, além de milhares de fora por conta de negócios, ou a passeio. Haja estradas.

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CUSTOS DOS DESASTRES – Mais de R$ 732 bilhões. Esse foi o valor gasto pelo Brasil em pouco mais de uma década por conta de desastres naturais ocorridos entre 2013 e 2024. Os números foram divulgados pelo estudo “Panorama dos Desastres no Brasil – 2013 a 2024”, elaborado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O levantamento revela que 5.279 municípios — cerca de 94% do total no país — decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública nesse período, totalizando 70.361 registros. Mais de 418 milhões de pessoas foram afetadas.

SUL É O RECORDISTA – Esse número, logicamente, é maior que a população brasileira, porque muitos foram impactados várias vezes. O relatório contabiliza 2.978 mortes diretamente relacionadas a esses eventos, além de mais de 6 milhões de pessoas que precisaram deixar suas residências, sendo 1 milhão desabrigadas e 5,1 milhões desalojadas. A região Sul lidera em prejuízos econômicos, concentrando 37,5% das perdas, especialmente nos setores de infraestrutura pública, agricultura, pecuária e habitação. A agricultura e a pecuária foram os mais afetados.

SIMULADO DE DESASTRES – Com as mudanças climáticas cada vez mais visíveis, a prevenção é fundamental. Assim, no domingo, em todas as cidades da região, os Grupos de Ações Coordenadas (GRACs), que são estruturas locais responsáveis por atuar em situações de emergência, mais as Coordenadorias Regionais da Defesa Civil e parceiros federais e estaduais, farão o 1º Simulado Geral de Gestão de Desastres, exercício que tem como foco a evacuação simulada de comunidades e a abertura de abrigos temporários. A movimentação será intensa durante todo o dia, mas não será real.

SIMULADO DE DESASTRES 1 – Cada cidade fará uma ação de ampla mobilização. Algumas já anteciparam o local, outras não, justamente para o exercício testar, em tempo real, a capacidade de resposta frente a cenários de risco elevado, como deslizamentos, enchentes e outros desastres naturais. O exercício ocorrerá ao longo de todo o dia 18 de maio, das 8h às 17h, e incluirá evacuação de moradores de áreas de risco, montagem de abrigos provisórios e ações de ajuda humanitária, como cadastro de famílias, distribuição de itens essenciais e orientação para a população.

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FIM DA REELEIÇÃO? – O Congresso Nacional avalia mudanças na duração dos mandatos, passando para cinco anos para governantes do executivo, deputados e vereadores. E também terminar com a reeleição, que foi criada no mandato do presidente FHC, para permitir que ele concorresse. É muito desigual para os concorrentes, promovendo desequilíbrio do jogo eleitoral. O presidente, governador e prefeito não precisam se licenciar para concorrer e têm toda a visibilidade do mundo. No ano passado, 83% dos prefeitos que tentaram a reeleição acabaram vitoriosos.

DISPUTA DESIGUAL – O mesmo pode se dizer dos legisladores. Veja o caso de Jaraguá do Sul. Cada vereador tem três assessores, fora toda a estrutura da Câmara. Na tentativa de reeleição, mesmo indiretamente, acabam sendo privilegiados. Passam os quatro anos em exposição pública e com estrutura de divulgação, enquanto os que buscam a representação no Legislativo tem um longo caminho a percorrer e, naturalmente, um custo maior. Não há igualdade de condições quando se concorre com quem já está no exercício do poder.

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