A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Gerência de Proteção Especial de Alta Complexidades da Secretaria de Assistência Social e Habitação, realizou na tarde de ontem (9), 1º Encontro Municipal de Famílias Acolhedoras, no Pavilhão A do Parque Municipal de Eventos, reunindo número expressivo de servidores da Secretaria de Assistência Social e Habitação, representantes de outros setores públicos, autoridades políticas, membros do poder judiciário e, especialmente, as famílias que participam do programa Famílias Acolhedoras de Jaraguá do Sul e de cidades vizinhas.
O encontro teve como principal objetivo valorizar o papel das famílias acolhedoras, compartilhar experiências, fortalecer a rede de apoio e incentivar novos interessados a integrar o programa, que tem mudado a realidade de muitas crianças e adolescentes. Um dos destaques da programação foi a palestra da especialista em Serviço Social, Neuza Cerutti, que abordou questões fundamentais sobre acolhimento familiar, trazendo reflexões, dados e práticas que podem inspirar ainda mais pessoas a se envolverem.
A juíza e o promotor da Infância e da Juventude, Daniela Morelli e Rafael Meira Luz, participaram do evento, junto com o vice-prefeito João Pereira, elogiando a iniciativa e exaltando a importância desse serviço de acolhimento, que é um lar temporário que garante proteção e cuidado até que a criança ou o adolescente possa retornar para sua família biológica ou, quando isso não é possível, seja encaminhado para adoção.

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PALESTRA – A palestra com Neuza Cerutti, de Cascavel, referência nacional no acolhimento familiar, foi muito elucidativa e incentivadora para que mais famílias se inscrevam e participem do programa. Ela diz que a institucionalização de crianças e adolescentes em casas de acolhimento é importante, mas que nada substitui o afeto e o cuidado de uma família, pela convivência e amor que é transmitido.
No Brasil, segundo ela, existem 33 mil crianças e adolescentes em abrigos institucionais, mas menos de sete mil em famílias acolhedoras. “A ideia é inverter isso, que mais famílias acolham temporariamente por um período de até 18 meses, ou mais, dependendo das circunstâncias, porque terão mais amparo e cuidado, oferecendo melhores perspectivas de futuro para essas pessoas em situação de vulnerabilidade”.
O acolhimento familiar é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele visa oferecer um ambiente familiar substituto para crianças e adolescentes que foram afastados de seus lares por decisão judicial, devido a situações de risco ou vulnerabilidade.
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IMPORTÂNCIA – A secretária de Assistência Social e Habitação de Jaraguá do Sul, Bianca Schwartz Uber, ressalta que o acolhimento familiar é uma alternativa preferencial ao acolhimento institucional, pois oferece um ambiente mais acolhedor e afetivo.
A gerente de Proteção Especial de Alta Complexidade, Vane Maria Dorneles Duarte, afirma que é fundamental ampliar o debate sobre o tema e envolver a comunidade. Para ela, o encontro foi uma oportunidade de mostrar à população a importância desse serviço e, ao mesmo tempo, convidar novas famílias a se tornarem acolhedoras.
Atualmente, Jaraguá do Sul conta com 14 famílias cadastradas no programa Famílias Acolhedoras, responsáveis por cuidar de 19 crianças e adolescentes que, por diferentes motivos, precisaram ser afastados temporariamente de suas famílias de origem.
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