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A Direita que não age e a Esquerda que só cumpre tabela: o País do faz de conta

Artigo de opinião analisa as fragilidades da direita e os erros da esquerda no Brasil, abordando temas como Imposto de Renda, Bolsa Família, Judiciário, educação e ausência de lideranças sólidas
A Direita que Não Age e a Esquerda que Só Cumpre Tabela: O País do Faz de Conta
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A Direita que não age e a Esquerda que só cumpre tabela: o País do faz de conta

É preciso começar com uma declaração: sou abertamente conservador. Faço questão de dizer isso, pois hoje, se alguém elogia uma ação da esquerda ou critica Bolsonaro, logo é acusado de ser “comunista” e convidado a “se mudar para Cuba”.

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Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, a promessa de campanha do PT de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. No entanto, é preciso lembrar: essa também era uma bandeira de Bolsonaro — que, como tantas outras, acabou não sendo cumprida. Assim, reforça-se uma constatação incômoda: a esquerda erra muito, mas a direita, quando esteve no poder, não fez praticamente nada.

O governo Lula poderia ter implementado a medida já em 2024, pois havia um projeto da oposição nesse sentido. Mas preferiu deixar para ser implantado em 2026, ano eleitoral. E, convenhamos, não fez mais do que sua obrigação: a defasagem da tabela do IR já estava em 129%, segundo dados oficiais. A correção deveria ter sido maior.

A pergunta é por que a direita não o fez? Ou melhor o que a direita deixou de legado?

Se olharmos para trás, veremos que o governo Bolsonaro, tão criticado pelos seus opositores, foi quem ampliou o Bolsa Família de R$ 127 para R$ 600, em razão da pandemia. A medida representou um aumento de 372,44%. E mesmo após o período emergencial, não houve retrocesso. Ou seja, justamente o governo de direita abraçou uma das principais bandeiras da esquerda: a transferência direta de renda.

Na seara do Judiciário, outro dado chama atenção. Bolsonaro indicou dois nomes ao STF, mas ambos alinhados ao centro-esquerda. E depois se repete a narrativa de que a “bagunça judiciária” é obra exclusiva da esquerda?

Na educação, cenário sempre polêmico, o discurso é de que a esquerda destruiu o sistema nacional. Mas e a direita, o que fez quando teve poder para agir? No caso de Santa Catarina, governado por dois mandatos consecutivos por nomes ligados à direita, pouco ou nada se avançou. Houve o reajuste salarial dos professores — necessário, sem dúvida —, mas isso apenas fortaleceu financeiramente a categoria, que, na visão dos conservadores, segue majoritariamente sob influência ideológica da esquerda.

Outro episódio sintomático foi a lei que proibiu celulares em sala de aula. O argumento progressista era de que a escola não é lugar para o uso do aparelho. Mas o efeito prático foi outro: professores acusados de doutrinação ficaram livres de serem flagrados em vídeos. E a ironia é que parte expressiva da direita apoiou a proposta.

Diante desse cenário, cabe perguntar: quando o Brasil terá uma leva de verdadeiros direitistas? Porque a direita atual já mostrou suas fragilidades. Ainda mais quando surgem vozes exaltando nomes como o deputado federal Nicolas Ferreira como futuro presidente. Com todo respeito, trata-se de um personagem midiático, mais próximo de um comediante de TikTok do que de um estadista.

A ausência de lideranças sólidas contrasta com exemplos internacionais. Reagan e Thatcher marcaram a política mundial. Bukele, em El Salvador, hoje é referência em firmeza administrativa e resultados concretos. No Brasil, resta escolher entre um ex-metalúrgico sem preparo acadêmico e um professor de educação física. E a formação em administração, economia e planejamento? Onde está?

Enquanto isso, seguimos aguardando o verão. A metáfora que resta é cruel: o país vive em um mar de lama que ele mesmo construiu. Afinal, o sol nasceu para todos, mas a sombra, como sempre, continua sendo privilégio dos mais espertos.

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