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DE TONI ENFRENTA JORGINHO PODENDO MUDAR O CENÁRIO PARA 2026

Deputada Caroline de Toni enfrenta Jorginho Mello e critica a falta de valorização das mulheres no PL. Parlamentar ameaça deixar o partido e desafia o governador, que segue as ordens…
DE TONI ENFRENTA JORGINHO PODENDO MUDAR O CENÁRIO PARA 2026
Foto: DE TONI ENFRENTA JORGINHO PODENDO MUDAR O CENÁRIO PARA 2026

A deputada federal Caroline de Toni (PL) protagonizou um embate político direto com o governador Jorginho Mello (PL) durante entrevista à Rádio Princesa 98.5 FM, de Xanxerê.

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Com firmeza, a parlamentar declarou não aceitar perder a vaga ao Senado para o senador Esperidião Amin (PP), movimento que estaria sendo articulado por Jorginho em busca de uma aliança com o Progressistas, visando maior tempo de televisão nas próximas eleições.

De Toni não poupou críticas à condução interna do PL catarinense e ameaçou deixar o partido caso a promessa não seja cumprida.

“Jorginho esteve na minha casa, olhou nos meus olhos e disse que a vaga seria minha… Se não resolver, vou buscar outro caminho”, afirmou De Toni.

A deputada lembrou que assumiu compromissos com prefeitos, lideranças regionais e eleitores, e não considera justo abrir mão da candidatura para favorecer Amin, ainda mais quando figura entre as mais votadas nas pesquisas, atrás apenas de Carlos Bolsonaro.

A força política de Caroline é inegável. Hoje, De Toni conhece seu potencial, sua base e sua musculatura eleitoral.
Com protagonismo consolidado, poderia disputar o Senado, o governo do Estado ou até compor como vice em uma chapa forte.
Além disso, possui capacidade real de atrair partidos menores e formar um novo bloco de direita, rompendo com o modelo concentrado nas ordens do “capitão de coisa alguma”, Jair Messias Bolsonaro, a quem muitos seguem cegamente.

Pelos números atuais, Caroline de Toni tem capital político suficiente para figurar imediatamente em segundo lugar nas pesquisas, o que provocaria um rearranjo total na direita catarinense e poderia colocá-la frente a frente com Jorginho Mello em um eventual segundo turno.
E, sim, isso é perfeitamente possível.

Na entrevista, De Toni reconheceu que o apoio do ex-presidente foi importante em seu primeiro mandato:

“No primeiro mandato me elegi por causa de Bolsonaro. Mas me reelegi pelo meu trabalho”, afirmou.

“Agora chegou o momento de demonstrar estatura e independência. Não tenho dependência de nenhum cacique partidário. Não devo nada a ninguém”, completou, em um claro recado à cúpula do PL e ao governador.

A deputada chapecoense elevou o tom ao responder sobre possíveis pressões internas no partido:

“Tem gente que acha que por ser uma pessoa serena, sou fantoche ou posso ser palhaça. Mas aqui ninguém é fantoche, ninguém é palhaço. Eu durmo com a consciência tranquila. Faço meu trabalho com coragem e caráter”, concluiu.

O episódio marca um ponto de inflexão no PL de Santa Catarina. Caroline de Toni, uma das vozes femininas mais expressivas da direita no Estado, coloca-se em pé de igualdade com Jorginho Mello, um governador que, apesar do discurso de valorização da mulher, mostra na prática pouco respeito às lideranças femininas de seu próprio partido.

Enquanto o governador busca agradar o “capitão de coisa alguma” Jair Bolsonaro, que continua influenciando decisões internas do PL, De Toni mostra autonomia e coragem política, virtudes raras em um ambiente ainda dominado pelo machismo e pela submissão a ordens externas.

Se Jorginho não agir com sensatez e manter o protagonismo feminino dentro do partido, poderá assistir ao início de um racha político sem precedentes.
Embora as pesquisas mostrem que o governador teria potencial de vitória já no primeiro turno, esse tipo de conflito interno pode corroer sua base e dividir o eleitorado conservador, o mesmo que lhe deu 70% dos votos no segundo turno de 2022.

O problema é que Jorginho, mais uma vez, parece governar sob a sombra de Bolsonaro, ignorando o valor das lideranças catarinenses que constroem capital político próprio.
E como a história recente mostrou, quem perde o apoio do “mito” desaparece do mapa político, como aconteceu com Carlos Moisés, que ao se afastar do bolsonarismo virou pó.

Com esse embate, abre-se um novo capítulo na política catarinense. Caroline de Toni mostra que não teme enfrentar o governador e representa uma direita mais autêntica e menos submissa.
Se mantiver essa postura, poderá se transformar em um dos principais nomes do futuro político de Santa Catarina, talvez até como candidata ao governo do Estado.

Enquanto isso, Jorginho Mello precisa decidir se continuará como mero executor das vontades de Bolsonaro, ou se finalmente assumirá liderança própria, com autonomia e visão de Estado.

Uma coisa é certa: a era da obediência cega pode estar chegando ao fim, e Caroline de Toni pode ser o nome que inaugura essa nova fase.

A realidade é que Jorginho Mello só venceu as eleições porque Esperidião Amin e Gean Loureiro não conseguiram superar a própria vaidade política e se recusararam a formar uma chapa unificada. De um lado, Amin, com sua ampla experiência, e de outro, Gean, com sua energia e disposição para o trabalho, acabaram, mesmo sem intenção, entregando a eleição de bandeja a Mello.

Naquele pleito, havia quatro candidatos com perfil semelhante e alinhamento à ala bolsonarista: Amin, Gean, Jorginho e Carlos Moisés, todos em oposição ao PT. Era previsível que, em um estado historicamente identificado como um dos mais bolsonaristas do país, os votos se fragmentariam entre os candidatos desse espectro ideológico, diluindo as chances de vitória de qualquer um deles no primeiro turno.

Do ponto de vista técnico-eleitoral, é possível observar que, se Amin e Gean tivessem formado uma aliança, teriam somado forças suficientes para alcançar o segundo turno,e, com ampla vantagem, superar Jorginho Mello na fase final.

Resultado eleitoral (1º turno)

  • 22 – Jorginho Mello (PL): 38,62% – 1.575.912 votos
  • 13 – Décio Lima (PT): 17,42% – 710.859 votos
  • 10 – Carlos Moisés (Republicanos): 16,99% – 693.426 votos
  • 44 – Gean Loureiro (União Brasil): 13,61% – 555.615 votos
  • 11 – Esperidião Amin (PP): 9,75% – 398.092 votos

Os números deixam clara a fragmentação do eleitorado conservador catarinense, a soma dos votos de Gean e Amin ultrapassaria com folga o desempenho de Décio Lima, alterando completamente a configuração do segundo turno.

No entanto, a disputa política em Santa Catarina parece ter seguido um caminho de acomodação e passividade, situação que se repete agora com a vinda de um “candidato paraquedista” ao Senado, filho do ex-presidente da República. Essa movimentação revela não apenas a força simbólica do bolsonarismo no estado, mas também a falta de senso crítico de parte do eleitorado, que continua permitindo que figuras externas usem o território catarinense como plataforma de poder e privilégio político.

O apelo, portanto, é claro: que o catarinense acorde. É possível manter valores conservadores, mas sem submissão cega a personalismos ou herdeiros políticos que desconhecem a realidade e as necessidades do nosso estado. Santa Catarina precisa de lideranças com identidade própria, coerência e compromisso com sua gente, e não de representantes impostos por conveniência partidária ou herança familiar.

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