Economia circular. Você sabe o que é?
Você tem por hábito comprar roupas de tecidos duráveis, com modelagens clássicas, que teoricamente resistem ao tempo e à moda? Costuma reformar peças para uso próprio? E quando as peças deixam de servir, ou você decide se desfazer por alguma outra razão, opta por doar em campanhas do agasalho e eventualmente vender aos brechós? Se você adota uma ou mais dessas posturas, saiba que está contribuindo para a sustentabilidade e frear o consumismo exagerado.
O tema é controverso, porque nem todos consideram o reuso por meio da compra de peças de um brechó, por exemplo. “Torcem o nariz”, por assim dizer… “Vai que tenha sido uma roupa de alguém que já morreu?”, ouvi, mais de uma vez. Fiquei me perguntando se era “medo” de fantasma, ou se a peça adquirida mantinha a “energia” de quem já havia partido… Ou se não passava de uma postura esnobe… Até hoje estou sem resposta!
Pessoalmente, já comercializei, doei e adquiri produtos de qualidade do Brechó da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Jaraguá do Sul. Esse tipo de iniciativa contribui para as despesas da entidade, que presta um serviço de excelência, possibilita a aquisição de produtos seminovos a um custo acessível, reduz o consumismo e ainda contribui para reduzir os prejuízos ao meio ambiente.
Danos ambientais

Vale lembrar que um dos locais que serve de “desova” clandestina de toneladas de roupas é o Deserto de Atacama, no norte do Chile. O lixão, também conhecido como “cemitério da moda descartável” acumula peças oriundas dos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Mas acredite, é possível ter uma indústria da moda sustentável e essa tendência deve crescer a partir dos comprovados danos ao meio ambiente. Tudo começa na extração das fibras e segue nos demais processos até a fabricação. A indústria têxtil é das mais poluentes e exige um rígido controle. Reportagem da DW Brasil aponta que “uma camiseta começar numa plantação de algodão no Cerrado brasileiro, depois ir para uma tecelagem na China e por último, ser encontrada nas vitrines das grandes lojas pelo mundo”.
Maior utilidade possível – Economia circular. Você sabe o que é?

A economia circular inicia com o conceito simplificado do design, com menos materiais por unidade de produção e durante o uso. A solução? Unir a moda e a economia circular. Evitar o desperdício e consumir roupas de segunda mão, pelo maior tempo, com maior tempo e maior utilidade possível. Fibras recicladas e tecidos reaproveitados resultam em itens mais em conta. É o conceito da reciclagem e da recuperação de roupas com a criação de novas peças para o consumo. Tudo isso também impulsiona novos empregos. Em suma, são os produtos que encontramos nos brechós!
Portanto, outra dica é aproveitar ideias criativas e colocar em prática. Que tal procurar aquela costureira de confiança e inovar, criando novas peças a partir das que tem?
E você, vai aderir à economia circular?

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