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Aumento do IOF: o que muda nas operações com cartão de crédito?

Mudança foi anunciada pelo Ministério da Fazenda para aumentar a arrecadação e uniformizar alíquotas; governo recuou de parte das medidas após repercussão negativa
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O Ministério da Fazenda anunciou, na última quinta-feira (22), o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para transações realizadas com cartão de crédito e débito internacional. A taxa, que até então era de 3,38%, passou para 3,5%.

A medida, que inicialmente previa a redução gradual do IOF até 0% em 2028, foi alterada para promover um aumento de arrecadação e garantir maior estabilidade cambial, segundo o governo federal.

CDL

Governo estima arrecadação bilionária

Com o novo ajuste, a expectativa do governo é arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. A Fazenda justificou as alterações afirmando que elas visam “uniformizar as alíquotas, evitar distorções e contribuir para a estabilidade cambial”.

Entretanto, após a repercussão negativa no mercado financeiro, parte das medidas anunciadas foi revista.

IOF

Recuo parcial após críticas do mercado

Em publicação na rede social X, o Ministério da Fazenda informou que decidiu manter em zero a alíquota do IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior — inicialmente prevista para subir para 3,5%.

Além disso, o envio de dinheiro ao exterior por pessoas físicas destinado a investimentos continuará com a alíquota atual de 1,1%, sem alterações.

Outras mudanças no crédito e investimentos

Entre as medidas que permanecem em vigor, destacam-se:

  • Aportes em seguros de vida: passa a incidir IOF de 5% sobre aportes mensais superiores a R$ 50 mil em planos com cobertura por sobrevivência.
  • Cooperativas de crédito: operações com valor anual acima de R$ 100 milhões passam a ser tributadas como empresas comuns.
  • Crédito para empresas: ajustes no IOF para empresas, incluindo aquelas do Simples Nacional, embora os detalhes específicos não tenham sido amplamente divulgados.

O que permanece isento de IOF

O governo manteve a isenção do chamado “IOF Câmbio” em diversas operações financeiras. Confira as principais:

  • Importação e exportação;
  • Remessa de dividendos e juros sobre capital próprio para investidores estrangeiros;
  • Cartões de crédito e débito de entidades públicas;
  • Itaipu, missões diplomáticas e servidores diplomáticos;
  • Ingresso e retorno de recursos de investidor estrangeiro;
  • Cartão de crédito de turista estrangeiro;
  • Transporte aéreo internacional;
  • Operação combinada de compra e venda por instituição autorizada;
  • Empréstimos e financiamento externo, exceto curto prazo;
  • Doações internacionais ambientais;
  • Operações interbancárias.

Ajuste fiscal e incertezas na arrecadação

As medidas fazem parte de um esforço do governo para alinhar a política fiscal com a monetária, eliminar brechas de evasão e uniformizar a tributação sobre operações financeiras.

Contudo, com o recuo parcial nas mudanças, ainda não está claro qual será o impacto final na arrecadação prevista para os próximos anos. Além disso, o governo anunciou um congelamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025, sendo R$ 10,6 bilhões de bloqueio e R$ 20,7 bilhões de contingenciamento, como parte do cumprimento do novo arcabouço fiscal.

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