A Associação dos Engenheiros e Arquitetos (Aeajs) de Jaraguá do Sul, criada há 42 anos, presidida pela engenheira Jaqueline Fernanda de Moura, fez a apresentação da entidade na plenária da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de ontem (28), no Clube Atlético Baependi, quando também passou a programação das atividades do ano, como a 20ª feijoada, marcada para o dia 12 de julho, na SER Marisol.
Ela comentou também sobre cidades acessíveis, planejadas e adaptadas para garantir a mobilidade e a autonomia, com a participação plena de todas as pessoas, independentemente das limitações físicas, sensoriais e cognitivas.
A questão, contudo, foi abordada com mais profundidade pela arquiteta e urbanista Cris Souza, que é pessoa com deficiência e que colocou várias reflexões aos lojistas quanto à acessibilidade de seus estabelecimentos, não apenas rampas, mas também sanitários e corredores, mas o essencial, segundo ela, é a necessidade de mais empatia com as PCDs, que também são clientes e necessitam de atenção.
Aeajs expõe na CDL sobre acessibilidade e reflete mais atenção as PCDs: Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
A arquiteta falou sobre acessibilidade como estratégia de fidelização e crescimento e observou que o lojista não deve ver a limitação, mas tratá-lo como consumidor. “A legislação da acessibilidade existe e deve ser cumprida. O profissional da engenharia ou arquitetura é quem faz o projeto, que não serve apenas para quem tem deficiência, mas para todos”.
Cris Souza observou que em 2020 havia 24% de pessoas com deficiências e acima de 60 anos em Jaraguá do Sul, projetando 30% para 2030, 39% em 2040 e praticamente se equilibrando em 2050. “São números que não podem ser desprezados. Preços baixos para atrair os clientes são bons, mas o bom atendimento traz retorno, porque existe no entorno das PCDs, também, uma forte rede influenciadora. Queremos apenas respeito e empatia”, completou.