Um mergulho no túnel do tempo: ex-formandos se reúnem após 50 anos. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
O que dizer de um reencontro de formandos de meio século atrás, com um dos professores fazendo a chamada nominal para que os “alunos” confirmassem presença, se apresentassem e viessem à frente? Isso aconteceu na sexta-feira, 25 de julho, quando os formandos do curso Científico do Colégio Marista São Luís, turma 1975, se reuniram na SER Marisol para uma confraternização e relembrar da época em que estudavam juntos, não havia redes sociais, a comunicação telefônica era rara, andava-se de ônibus, a pé, ou de bicicleta para estudar, fazia-se as pesquisas na biblioteca e era tudo escrito à mão.
Pois é, essa geração de ferro, hoje pais e avós respeitáveis, em sua maioria, com seus cônjuges, se reencontraram após 50 anos. A maior parte reside em Jaraguá, mas poucos se veem regularmente, outros estão longe, mas nunca esquecem as raízes e o Colégio São Luís, que faz parte das suas vidas.
Um mergulho no túnel do tempo: ex-formandos se reúnem após 50 anos. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
Carlos Geraldo Bastos, o Carlinhos, foi quem teve a ideia, levou para outros ex-colegas de turma que buscaram a relação dos formandos do Científico de 1975 no São Luís, levantaram os contatos e reuniram um grupo expressivo. Trabalho exaustivo, sem dúvidas. Todos receberam crachás personalizados, extensivos aos acompanhantes, para se identificarem.
Ex-professores foram convidados e alguns compareceram, como Geraldino José Ochner (de Rodeio) e Venício Pacher. Geraldino foi o encarregado de fazer “a chamada dos alunos”, por ordem alfabética para não fugir da regra, e brincava sempre que algum não estivesse presente e que, por isso, tinha de se explicar “na diretoria”. Os que haviam confirmado previamente compareceram. Um número expressivo, diga-se.
Um mergulho no túnel do tempo: ex-formandos se reúnem após 50 anos. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
Feições mudaram ao longo das décadas. Não eram mais os jovenzinhos tímidos da época, com receio (respeito) dos professores e dos resultados das provas. Os crachás identificavam todos, mas os apertos de mãos, os abraços, a troca de palavras sintetizavam o momento especial e único vivido.
Não bastasse isso, muitos trouxeram os boletins, cadernos e fotografias (eram raras na época) para expor no local. Em cada mesa, um impresso com a estampa do colégio dizia: “O melhor abraço é o do reencontro”. Uma frase que resume tudo. Perfeita.
Do grupo de formandos saíram três casamentos, fato muito interessante também, que foi lembrado. Os reencontros, agora, serão bienais. Claro, não dá mais para esperar meio século, porque ninguém estará para contar história.
Um mergulho no túnel do tempo: ex-formandos se reúnem após 50 anos. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
No entanto, as redes sociais tornaram a distância menor e instantânea. Um dos grupos de WhatsApp formados permanece ativo para as conversações, mantendo a interlocução e compartilhamentos de interesse do grupo.
Reencontrar ex-colegas de escola é um presente. Manter estas amizades é uma dádiva. Foi como uma volta no túnel do tempo, com muitas lembranças boas de momentos inesquecíveis. Ainda que a distância se faça presente, o sentimento, por sumido que esteja, nunca morre.
De tudo resta agradecer ao grupo organizador da recepção, que pensou em tudo. Com certeza, se for para resumir em uma única palavra tudo o que se passou em algumas horas, no filme de meio século é: gratidão. Saúde a todos e até o próximo encontro. (Flávio José Brugnago)
Fique sempre bem informado!
Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br