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Coluna: Voar, voar, voar…

Abrir as asas, levantar voo e se movimentar pelo céu azul, longe de predadores. Certamente desde os primórdios o ser humano observava as aves e nutria a vontade de voar…
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Abrir as asas, levantar voo e se movimentar pelo céu azul, longe de predadores. Certamente desde os primórdios o ser humano observava as aves e nutria a vontade de voar também, atravessar as nuvens e vislumbrar tudo do alto. É possível imaginar um homem pré-histórico sentado perto da caverna, a olhar a lua e as estrelas, enquanto um enorme e assustador pássaro fazia uma intervenção involuntária nesse cenário, sumindo rapidamente no horizonte… Até hoje, falcões e águias simbolizam liberdade, ousadia, capacidade de superar obstáculos, utilizados como exemplos nas tomadas de decisão de líderes.

A águia simboliza ousadia, capacidade de superação e é lembrada como exemplo para lideranças

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Quantas tentativas frustradas, por séculos e séculos, até que a meta de alcançar as alturas se concretizasse! Na Mitologia Grega, Ícaro voou muito perto do sol e caiu no mar… Para orgulho dos brasileiros, o aeronauta e inventor Alberto Santos Dumont alcançou essa façanha em Paris com o 14-Bis, em 1906. De lá para cá, temos aeronaves de todos os portes, modelos e com tecnologia de ponta.

Mesmo assim, a ideia de voar por meio de paraquedas, parapentes e balões segue com força, e não somente por desportistas: a sensação de liberdade propiciada por um desses passeios é indescritível. Com todos os cuidados de segurança, vale a pena superar o medo para desfrutar de um voo guiado.

Minha experiência com o parapente foi surreal!

Para quem ainda não sabe, no último sábado (26) realizei um sonho acalentado há duas décadas, que começou quando atuava na reportagem da então sucursal em Jaraguá do Sul, de jornal de circulação estadual. Na época, fazia cobertura de Esportes, o que incluía campeonatos de parapentes. Como repórter, acompanhava as decolagens do Morro das Antenas e as aterrissagens na pista de pouso, no bairro Ilha da Figueira. As obrigações profissionais e familiares faziam com que adiasse a decisão de voar por bastante tempo. Entretanto, ao iniciar um novo ciclo, no dia 8 de julho, entendi que era a hora. “Chega de protelar!”, disse para mim mesma.

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Confidenciei a minha vontade com o filho, Felipe, que me incentivou e até recomendou a empresa Voe Santa Catarina, pela experiência e credibilidade no mercado. Minha preocupação era com a estrutura, segurança e profissionalismo, e a indicação dele me deixou mais segura.

A data do voo foi marcada e desmarcada duas vezes por contratempos de ambos os lados até a realização, que felizmente contou com uma manhã ensolarada e de céu azul. Perfeita para decolar. Acordei bem cedo e procurei controlar o nervosismo: “É hoje!”. Orei e confiei.

Mata Atlântica se destaca no voo de parapente guiado pelo piloto Caio Buzzarello, da Voe Santa Catarina

“Coragem! Vai!”

E lá fui eu para a maior aventura da minha vida, rumo ao Morro das Antenas! Confesso que senti um frio na barriga quando fui devidamente equipada para o voo e orientada ao me aproximar da rampa de decolagem. “Coragem, Sônia! Chegou até aqui, agora vai!”, pensei. Mas bastou o parapente alçar voo para que o nervosismo desse lugar à alegria, ao sobrevoar a copa das árvores da Mata Atlântica. Ri por dentro ao associar aquelas árvores com maços de brócolis. Me senti tão feliz lá no alto que a emoção tomou conta de mim. Lá de cima, a sensação de plenitude é tão genuína que esquecemos todos os problemas. Foi incrível! Surreal! Perfeito! E por isso recomendo aos que também gostariam desse tipo de vivência.

O que posso dizer mais sobre essa experiência? Que a vida é um sopro. Que o tempo não para e não volta atrás! Perdi amigos que se foram de uma hora para outra, por mal súbito, acidente, ou doença fulminante, que não tiveram tempo para realizar os próprios sonhos. Aprendi que os ponteiros do relógio do tempo seguem trabalhando, e que precisamos lembrar sempre disso para não protelar demais as metas. Antes que seja tarde. Antes que a cortina se feche… Sempre tive comigo que “viver é um ato de coragem!”.

Sônia Pillon é jornalista, escritora, palestrante e colunista. Integra a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB-SC). Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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