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A Facisc – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, por meio do seu Centro de Inteligência Empresarial (CIE), apresentou dados econômicos inéditos sobre Guaramirim, uma ferramenta que revela diversos aspectos econômicos municipais de forma muito clara. A Facisc esteve representada pela consultora regional Bruna Steffen, por Greici Serrati, relações institucionais e governamentais e, por Mariana Guedes, economista sênior e especialista em análises macroeconômicas, que apresentou os números.
Segundo foi revelado durante a plenária do dia 30 de junho da Associação Empresarial (Aciag), o PIB de Guaramirim é de R$ 2,7 bilhões, representando 3% do PIB regional e quinta maior economia do Norte do Estado. Em 2023, a arrecadação do município alcançou R$ 241,7 milhões. Guaramirim tem 1.406 estabelecimentos e 6.997 CNPJs, população de 49.941 habitantes e renda de R$ 53.770 por habitante ano, acima da média nacional (R$ 42,2 mil), mas pouco abaixo da média catarinense, que é de R$ 58,4 mil.
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Até abril, Guaramirim tinha 16.912 empregos formais, ou seja, com carteira assinada. No Índice de Progresso Social (IPS), o município figura na 122ª posição, entre os 295 do Estado e no ranking nacional está em 1.404ª posição, entre 5.570. O IPS é uma ferramenta que avalia o bem-estar da população como moradia, segurança, acesso à educação e saúde, principalmente.
O Centro de Inteligência da Facisc revelou que a cada mil trabalhadores com ensino superior, Guaramirim tem 42. Na regional Norte da Facisc, a liderança está com Jaraguá do Sul (75) e Joinville (58).
Pessoas em situação de rua, inscritos no Cadastro Único, totalizam 69 e têm crescido progressivamente, mostra o estudo. Outra informação relevante: a taxa de reprovação no ensino médio do município é de 16%, enquanto do Estado é 12%.
O crescimento populacional, na última década, alcançou 25%, acima da média catarinense, que foi de 20% no período.
Em 2022, Guaramirim tinha 3,8 mil imigrantes interestaduais, sendo cerca de 40% paranaenses, diferentemente de Santa Catarina, onde 24% dos imigrantes são gaúchos. A metade deles tinha entre 20 e 39 anos.
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Pequenos negócios representam 97% dos CNPJs; indústria tem 51% dos empregos
Na análise apresentada pela economista sênior da Facisc, Mariana Guedes, em relação ao PIB de R$ 2,7 bilhões, Guaramirim, como todo o país e mundo foi afetado pela pandemia da Covid-19, principalmente por sua economia ter grande relevância no setor da confecção, que registrou forte pressão de custos no período, como também o setor de serviços.
Contudo – disse – estima-se uma recuperação expressiva devido ao crescimento econômico, principalmente da indústria e comércio, devendo trazer para 2024 (dados ainda não fechados) nível acima do período pré-pandêmico.
Os MEIs, micro e pequenas empresas representam 97% do total registrado no município. Do estoque de empregos formais até abril deste ano (16.912), a indústria é responsável por 51% (8.685 empregos), serviços (4.516), comércio (3.054), construção civil (560) e agropecuário (97).
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O setor de confecção é responsável por 17% dos empregos de Guaramirim. No ano passado houve quantidade recorde de CNPJs abertos, com crescimento de 24% sobre 2023, bem superior à média regional, que foi de 16%. Foram 845 novos CNPJs e 678 extinções.
Com relação ao comércio exterior por demanda fiscal, as exportações guaramirenses somaram, em 2024, US$ 10,4 milhões, para US$ 60,7 milhões em importações. Um dado relevante, segundo o estudo da Facisc: 78% dos produtos importados vieram da China.
Neste ano, de janeiro a maio, as empresas de Guaramirim exportaram US$ 3,9 milhões, aumentando em 17% em relação ao ano passado, no mesmo período e, as importações somaram US$ 31,2 milhões, mais 50% sobre o volume registrado no período em 2024.
Com relação a criação de empregos formais – com carteira assinada – Guaramirim contabilizou até maio, saldo positivo de 620 vagas.
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