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Lunelli desiste de disputa a governador
Deputado Antídio Lunelli (MDB) desistiu de tentar, de novo, uma candidatura a governador. Admitindo, inclusive, ter sido traído por pessoas bem próximas a ele quando, em 2022, o partido indicou Udo Döhler, ex-prefeito de Joinville, para vice de Carlos Moisés. A postura de Lunelli, derrotado na convenção estadual naquele ano, não deixa dúvidas sobre o apoio de um MDB desagregado à reeleição de Jorginho Mello (PL). Afinal, o presidente do diretório estadual, deputado federal Carlos Chiodini, é o secretário da Agricultura. Cargo que Lunelli rejeitou porque Mello não lhe deu autonomia (que Chiodini tem) para indicar nomes de sua confiança às funções estratégicas da pasta. Lunelli, se reeleito em 2026, deve se candidatar a um terceiro mandato de prefeito de Jaraguá do Sul em 2028. Talvez, até, por outro partido.
CURTAS
- Apesar de frequentes problemas de saúde, a agenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São José está mantida para dia 5 de julho.
- JB e lideranças do PL lançarão, naquele dia, o projeto eleitoral “Rota 22”, que vai percorrer estados onde o partido tem reais chances de eleger governadores e, principalmente, senadores.
- Então se saberá, pela boca de Bolsonaro, se o filho Carlos (PL/RJ), vereador em sexto mandato, será ou não candidato a senador por Santa Catarina. “Se for a escolha dele (de JB), será também a minha”, adianta o governador Jorginho Mello (PL).
- Uma das vagas do PL já é da deputada federal Caroline de Toni, apoiada pelo próprio Bolsonaro. Em 2026, são 54 vagas em disputa, com duas para cada estado.
- A ideia no PL é eleger mais de 30 senadores, que teriam apoio de 15 colegas de outros partidos, como tentativa de impor freios às ações do ministro Alexandre de Moraes e ao próprio STF. E, ainda, ao menos 145 deputados federais. Hoje são 76.
- O PL tem, atualmente, 12 senadores. Moraes foi quem aplicou multa de R$ 22,9 milhões ao partido por pedir revisão extraordinária do resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Afirmando que 60% das urnas eletrônicas não eram auditáveis.
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Mello e Lula
“Isolado, sem credibilidade e gastador”, disse o governador Jorginho Mello (PL) em entrevista à Revista Veja, sobre o (terceiro) governo de Lula da Silva (PT). Bolsonarista de carteirinha e amigo pessoal de Jair Bolsonaro (PL), Mello vaticina retumbante vitória da direita nas urnas de 2026. E disse mais: “O governo federal não vai bem e piora a cada dia com o aumento da gastança”. Mello repetiu o que governadores de SC têm dito há décadas: a cada R$ 100,00 que Santa Catarina manda para Brasília, voltam R$ 10,00. Outros estados, como Roraima, Piaui e Maranhão mandam R$ 100,00 e voltam R$ 300,00, R$ 500,00, R$ 800,00. “Se sobra qualquer coisa em Brasília, ninguém se lembra de nós, porque eles acham que não precisamos de nada”, emendou Mello. De fato, são comparações nunca contestadas por Brasília.
VIA BRASIL
- O foco maior da CPMI (deputados federais e senadores) que investigará a roubalheira contra aposentados e pensionistas do INSS é meramente político.
- Ainda não constituída, a CPMI já é alvo de disputa entre governistas e oposição para ver quem vai presidi-la e quem será o relator do que for apurado. Governista, claro, agindo para minimizar a investigação, a oposição no papel de incendiária do circo.
- Mas de uma coisa já se tem certeza: governistas dirão que a culpa é do governo de Jair Bolsonaro (PL). A oposição levantará descontos ilegais já no governo de Dilma Rousseff (PT).
- Há contracheques provando que o roubo, em menor escala, vem de 20 anos, em 2006, (incluindo empréstimos consignados). Passados 15 anos, em 2021, este caso de Belo Horizonte, depois de dezenas de queixas por telefone foi cancelado.
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Lei pune maus tratos
Governador Jorginho Mello (PL) já sancionou e agora é lei estadual: quem cometer crime de maus-tratos contra animais deve arcar com as despesas do tratamento do animal agredido e, de forma concomitante, pode perder a guarda, posse ou propriedade do animal. Trata-se de pagamento integral dos custos com transporte, hospedagem, alimentação, serviços veterinários e demais despesas. É a lei 19.315/2025, originada em projeto do deputado Ivan Naatz (PL) aprovado pela Assembleia Legislativa. Segundo a Divisão de Proteção Animal da Polícia Civil, de 2024 para cá, somente na região da Grande Florianópolis, foram registradas mais de três mil denúncias de maus-tratos contra animais, gerando centenas de inquéritos policiais.
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