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Ou Mello, ou Rodrigues
Se pesquisa feita pela empresa Neokemp Pesquisas, de Jaraguá do Sul, sobre as intenções de voto para governador em 2026 abrangeu, também, eleitores residentes ao longo da SC-414 (trecho de Massaranduba a Luís Alves) é provável que Jorginho Mello (PL) não teve por lá um voto sequer. A obra começou em agosto de 2022, foi abandonada em 2024 e a estrada está próxima do intransitável. Na pesquisa feita com 1.080 eleitores de 77 municípios, Mello aparece com 39,3% das intenções de voto, que não bate com pesquisa do Instituto Paraná mostrando 77% de aprovação de seu governo. João Rodrigues (PDS) teria 20,8%, Décio Lima (PT) 12,2% e o deputado Antídio Lunelli (MDB) 3,2%. No quesito rejeição, a menor é de Rodrigues (11,4%), Mello com 18,9% e Lima com 43,1%. Mas 27,7% não disseram qual destino darão ao voto. A pesquisa reflete cenário polarizado já conhecido: a reeleição de Mello, vencendo também em segundo turno (46,55% contra 26,1%) ou a eleição de Rodrigues.
CURTAS
- No país, cerca de 35 milhões de pessoas estão inadimplentes com bancos, somando algo ao redor de 65 milhões em dívidas ativas. Bancos e cartões de crédito lideram a lista.
- Santa Catarina entra neste cenário negativo com 1 milhão de pessoas com dívidas pendentes segundo mostra o mais recente Mapa da Inadimplência da Serasa.
- Contas básicas como água, luz e gás aparecem em segundo lugar na inadimplência nacional. Depois, as instituições financeiras, que não são bancos, mas concedem crédito.
- No Sul o PSD já definiu seus candidatos governador. Salvo melhor juízo, Ratinho Júnior (PR) e Eduardo Leite (RS), também cotados à presidência da República, e João Rodrigues (SC).
- Com isso, forçosamente o PSD desembarcará dos três ministérios que comanda. Até porque Rodrigues, Leite e Ratinho representam o genuíno antipetismo nestes três estados.
- Se a federação com o Republicanos se confirmar, o MDB de SC livra-se do compromisso de apoiar a reeleição de Lula das Silva (PT) com um vice do partido. Abrindo caminho para oficialização de apoio à reeleição de Jorginho Mello (PL).
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Um canal para denúncias
O problema é tão sério que a Secretaria da Educação lançou um serviço de disque-denúncia (0800-644-8500) para receber informações sobre “possíveis inconsistências” no programa Universidade Gratuita. Relatório do Tribunal de Contas do Estado, que serve para investigações da Polícia Civil, mostra que 18 mil alunos, fruto da omissão na fiscalização dos critérios exigidos, cometeram irregularidades e mesmo fraudes gritantes para obterem bolsas de estudo. É de se imaginar toda essa gente sem caráter com um diploma nas mãos. Isso lembra milhares de fraudes, cometidas até mesmo por gente “importante”, para receber o auxílio emergencial do governo federal, no auge da pandemia do Covid 19, para pessoas em situação de pobreza.
VIA BRASIL
- Por maioria de votos e sem maiores questionamentos, a Assembleia Legislativa aprovou, em sessão no dia 11 de julho de 2023, o projeto de lei que criou o programa Universidade Gratuita. Que nada tem de irregular ou inconstitucional
- Agora, constatadas mais de 18 mil irregularidades, fruto de omissão na fiscalização das universidades contempladas, diga-se, as comissões de Finanças e Tributação e de Educação e Cultura da Alesc, que também aprovaram a proposta votada em plenário, anunciam audiência pública.
- Justamente para debater sobre os critérios (os mesmos aprovados pelos parlamentares), com o que não se preocuparam durante o andamento de concessão do benefício. Ora, tenham a santa paciência!
- Aliás, só se soube da “maracutaia” porque alunos selecionados, que bancaram custos no aguardo da bolsa de estudo e não foram beneficiados, denunciaram. Até então, era um assunto encerrado para o Parlamento.
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E segue o baile!
É de um cinismo sem limites um projeto de lei do deputado Hugo Motta (Republicanos/PB), presidente da Câmara dos Deputados, permitindo que parlamentares acumulem a aposentadoria de ex-deputados federais com o salário de qualquer mandato eletivo. Válido para senadores, deputados federais, estaduais, vereadores ou até mesmo prefeitos. Atualmente, o deputado federal que se aposenta precisa abrir mão do salário de R$ 46.366,19 ou da própria aposentadoria — que, a depender do tempo de contribuição, pode até superar esse valor. Isso, segundo Motta, é um desestímulo. E isso tudo em um momento onde o próprio Motta cobra contenção da gastança do governo federal.
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