A ofensiva israelense contra o Irã na madrugada de 13 de junho de 2025 provocou um choque imediato nos mercados globais. Os preços do petróleo dispararam, enquanto bolsas de valores registraram fortes quedas e investidores correram para ativos considerados refúgio.
🛢️ Petróleo dispara após ataque de Israel
O Brent saltou entre 6% e 15%, com picos entre US$ 73,89 e US$ 78,50 por barril. O WTI nos EUA subiu entre 6,6% e 9%, variando de US$ 72 a US$ 75, registrando a maior alta intradiária desde a crise de 2022. O aumento refletiu o medo de uma disrupção no Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo mundial, com ameaças de bloqueio por retaliação iraniana.
📉 Bolsas caem com tensão no Oriente Médio
O impacto não ficou restrito ao mercado de energia. O S&P 500 caiu aproximadamente 0,9–1,1%, apagando ganhos recentes. O Dow Jones recuou entre 650 e 769 pontos, cerca de 1,8%. As bolsas europeias também fecharam em queda: o Ibex 35 teve retração de 1,27% e o Euro Stoxx 50, de 1,35%. Em paralelo, o ouro subiu +1,4% (~US$ 3.430/oz), e o dólar se fortaleceu, com aumento nos títulos do Tesouro americano, indicando crescimento na prima de risco global.
⚔️ Ataque de Israel e resposta iraniana
A operação militar israelense, batizada de “Operation Rising Lion”, teve como alvos instalações nucleares e militares iranianas. Autoridades afirmam que dois altos comandantes foram mortos. Em resposta, o Irã lançou drones, parcialmente interceptados por sistemas de defesa. A tensão crescente levou analistas a prever que, se houver ataque iraniano à infraestrutura energética regional, os preços do petróleo podem se manter na faixa de US$ 80–105. Em caso de bloqueio do Estreito de Hormuz, o preço pode saltar para US$ 120.

🛑 EUA e OPEC+ pressionados a reagir
Os Estados Unidos se desvincularam da operação, mas consideram liberar petróleo da Reserva Estratégica (SPR) caso os preços continuem em escalada. O OPEC+, especialmente a Arábia Saudita, sofre pressão internacional para aumentar a produção e conter o avanço. A preocupação com o impacto inflacionário cresce entre bancos centrais, especialmente o Federal Reserve, que pode rever o calendário de cortes nas taxas de juros.
📊 Impacto global e tensão nos mercados
O ataque de Israel provocou um realinhamento imediato nas carteiras de investimento. O temor sobre os fluxos de petróleo e a escalada militar ampliaram o risco geopolítico, levando investidores a buscar segurança em ativos como ouro, títulos do Tesouro e moedas fortes. Com o mercado em alerta máximo, o mundo observa os próximos passos de Israel, Irã, EUA e OPEC+. A permanência dessa tensão pode reimpulsionar o preço do petróleo a níveis recordes, com impacto direto no custo global de energia e novas pressões inflacionárias.
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