O vereador Luís Fernando Almeida, presidente da Câmara Municipal de Jaraguá do Sul, leu na sessão de terça-feira, 10 de junho, ofício encaminhado ao secretário da Transparência e Integridade Pública da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Leonel Pradi Floriani, comunicando a nulidade de audiências públicas de metas fiscais e ausência injustificada de autoridade competente. O ofício é assinado por ele e pela vereadora Natália Petry e foi lido a pedido do vereador Osmair Gadotti.
O motivo tem como base o parecer jurídico emitido pela Procuradoria Legislativa desta Câmara, que trata da ilegalidade das audiências públicas de avaliação de metas fiscais realizadas nos meses de fevereiro e maio de 2025, “em razão da ausência injustificada do Secretário Municipal da Fazenda, autoridade legalmente incumbida de conduzi-las, ou outro Secretário (Transparência) devidamente designado”.
Por falta de secretário, Câmara oficia Prefeitura sobre nulidade de audiências públicas. Participe do nosso grupo de WhatsApp e acompanhe as principais notícias do País. Acesse: www.observamais.com.br
Conforme registrado, “as referidas audiências foram conduzidas por servidor da Secretaria de Transparência, sem a presença do titular da pasta da Fazenda – cargo que, ao que se apurou, permanece vago. Agrava-se a situação pelo fato de que, até o ano de 2024, o então Secretário da Transparência comparecia regularmente às audiências, o que não se repetiu em 2025, caracterizando ausência reiterada e injustificada, por duas ocasiões consecutivas, em desrespeito ao Poder Legislativo e em afronta aos princípios da transparência, da legalidade e da responsabilidade fiscal”.
O ofício cita que “conforme fundamentação técnica e legal constante no parecer anexo, a ausência da autoridade legalmente competente compromete a validade das audiências públicas realizadas, podendo estas ser consideradas nulas de pleno direito, sendo necessária a realização de novas audiências com estrita observância da norma vigente, evitando assim complicações futuras do Município junto ao Tribunal de Contas do Estado e ou demais órgãos”.
A Câmara cobra, da Prefeitura, os esclarecimentos e providências legais.